Onze soldados morreram nesta segunda-feira em um ataque contra um campo do exército malinense na região de Timbuctu, norte do Mali, informou o governo.
Continua depois da publicidade
A ação foi reivindicada pela Al-Qaeda no Magreb Islâmico (AQMI), segundo a agência de imprensa mauritânia Al-Ajbar.
Vários militares extras foram enviados à unidade da Guarda Nacional de Gurma Rharusm que sofreu o ataque, disse um funcionário.
Por volta das 05H30 local (02H30 Brasília), “homens armados não identificados atacaram o posto da Guarda Nacional do Mali em Gurma Rharus”, 140 km ao leste de Tombuctu, revelou o governo.
“Há onze guardas mortos e um ferido”, informa a nota do governo, que condena o “ato terrorista, covarde e bárbaro”.
Continua depois da publicidade
Duas fontes militares e um morador da região disseram à AFP que o ataque deixou mais de 100 soldados mortos.
Segundo um morador de Tombuctu que conversou por telefone com testemunhas, os agressores gritavam “Alá Akbar” (Alá é grande) quando atacaram o quartel.
Na Mauritânia, a agência Al-Ajbar informou que um porta-voz da AQMI, Abu Darda Al Chinguitty, reivindicou o ataque de seu grupo, ocorrido ao amanhecer em Gurma Rharus contra as forças malienses, deixando nove soldados mortos, quatro veículos destruídos e um “importante espólio”.
O ataque aconteceu dois dias depois que dois soldados malinenses morreram em uma emboscada contra o exército em Nampala (centro).
Continua depois da publicidade
Os atentados jihadistas, até então limitados ao norte do país, se estenderam para o centro e sul, perto das fronteiras com a Costa do Marfim e Burkina Faso.
Grupos jihadistas vinculados à Al-Qaeda se apoderaram do norte do país africano entre março e abril de 2012, aproveitando a derrota do exército ente os rebeldes tuaregues.
* AFP