O ataque a tiros contra uma família que deixou uma muher morta em Tubarão, no Sul catarinense, na noite de domingo (14), está sendo investigado pela Polícia Civil. O filho da vítima, um menino de 2 anos, também foi atingido por três tiros e seguia internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) até a noite de segunda-feira (15).

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Confira o que se sabe sobre o assunto até o momento

Quem são as vítimas?

Três pessoas foram baleadas durante o ataque: mãe, pai e filho. Graziela Antunes, de 31 anos, foi atingida por um tira na barriga, segundo a Polícia Militar, não resistiu aos ferimentos e morreu.

O filho dela, um menino de dois anos, foi ferido no braço, costas e rosto. Ele estava internado em uma UTI no Hospital Conceição, em Tubarão, até a noite de segunda.

Já o pai do menino e esposo de Graziela, de 40 anos, foi atingido por um disparo de arma de fogo no braço, segundo a PM. Ele foi atendido e recebeu alta na madrugada de segunda.

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Onde o crime ocorreu?

O ataque a tiros foi nana Rodovia João Adolfo Rosa, no bairro Rio do Pouso, em Tubarão, às 21h17min de domingo. 

Como o ataque aconteceu?

O pai do menino e companheiro de Graziela disse, em depoimento, que estava em casa com a família quando um carro parou em frente à residência e um homem saiu de dentro do veículo, o chamou e iniciou os disparos.

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Durante o deslocamento para o local da ocorrência, os policiais encontraram um carro com as vítimas segundo em direção ao hospital. O Corpo de Bombeiros foi acionado e levou os feridos até a unidade de saúde.

Quem era a mulher morta no ataque?

A mulher de 31 anos que morreu após ser baleada era considerada pelos amigos uma “boa mãe e esposa”. A amiga da vítima, Lidiane Mateus Espindola, que conhece há anos Graziela, contou que a dona de casa era conhecida pela simpatia e cuidado com a família.

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“Um coração enorme, gigante. Prestativa e amiga de todos. Era carinhosa, alegre, festeira. Todos gostavam muito dela”, conta.

Lidiane também se manifestou nas redes sociais (veja abaixo).

Amiga da família comentou o caso
Amiga da família comentou o caso (Foto: Reprodução / Redes Sociais)

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Quem investiga o caso?

O caso é investigado pela delegada Jucinês Pereira, da Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCAMI) e pelo delegado André Crisótomo, da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Tubarão.

Quem é suspeito de cometer o crime?

Inicialmente, a Polícia Militar informou que um adolescente de 16 anos era suspeito de cometer o crime. Ele teria envolvimento com a filha mais velha de Graziela, uma menina de 11 anos, que não se feriu no ataque. A Polícia Civil informou, no entanto, que não havia namoro e que o jovem e a garota estavam conversando há duas semanas.

As investigações continuam e, segundo a Polícia Civil, a autoria do ataque segue incerta.

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