As últimas quatro vitórias do Joinville na Série B tiveram um fator em comum: Fabinho. Quando o atacante balançou as redes, o JEC saiu de campo vencedor. Então, é impossível desassociar a reação do Tricolor na competição à figura do atacante de 30 anos. Se o time está na liderança provisória é por causa do bom momento vivido pelo atleta, que evita, a todo o custo, o rótulo de talismã da equipe.

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O pernambucano de 1,63 m de altura não deixa o sucesso subir à cabeça para falar sobre a fase que vive. Nem mesmo ousa se queixar por ter começado a última partida, contra a Portuguesa, no banco de reservas. Sem mostrar vaidade, prega que o grupo tem que voltar seus olhos ao grande prêmio: o acesso para a Série A.

– Eu sou um cara tranquilo, procuro não ficar abitolado nisso. A gente sabe que vai ter jogo que o Fabinho não vai resolver, mas outras pessoas vão resolver. Esse grupo foi montado para isso. Aqui não tem vaidade, independentemente de quem jogar – afirma o atacante.

Mas, com a fase que Fabinho atravessa, é improvável que ele volte a ser reserva no próximo jogo. O JEC voltará a campo na segunda-feira, quando vai receber o Paraná, às 21 horas, na Arena Joinville.

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O atacante dos gols bonitos

É difícil dizer se os gols de Fabinho chamam mais a atenção pela importância ou pela beleza. Quando a bola cai nos pés do atacante, a chance de algo produtivo aparecer no lance são grandes. Que o digam Sampaio Corrêa, Boa Esporte, Oeste e Portuguesa.

Contra o Sampaio, Fabinho fez um gol por cobertura, de fora da área. Diante do Boa assinou seu gol com um voleio. Depois, deixou o zagueiro do Oeste na saudade antes de mandar para a rede. E finalizou com um chute na gaveta contra a Lusa. São tantos gols bonitos que ele até se confunde na hora de eleger o favorito.

– Contra o Boa, de cobertura. Esse foi o mais bonito – afirma, confundindo-se de adversário.

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