Da primeira partida dele com a camisa 10 do Criciúma, e com a braçadeira de capitão, o atacante Silvinho tira importantes lições. De virada, o Santa Cruz – PE venceu o Criciúma por 2 a 1 na estreia pela Série B, e parte desse resultado o jogador atribui à falta de tranquilidade do grupo. Com maior volume de jogo, cerca de 70%, o Tigre foi quem criou, mas a efetividade ficou com o clube visitante. Os erros servem como aprendizado, e o jogador espera que não se repitam ao longo do campeonato.

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— Depois da partida já teve cobranças internas entre a gente, pode ter certeza que durante a semana, até na quinta-feira, na sexta já estaremos viajando, o pensamento é só no Oeste. Temos que acertar algumas coisas que temos errado, daqui para frente a gente não vai mais bobear. Se parar para pensar friamente, foram 16 finalizações contra três deles, a bola teimou para não entrar e quando entrou, o juiz não quis validar o gol. Mas serve de aprendizado para a gente, ter um pouquinho mais de tranquilidade — comentou.

Acostumado a jogar com a camisa 7 do Criciúma, o jogador tem uma preferência pessoa, a 11, a pedido do pai. Ele jogou a primeira partida dele, pelo Criciúma, com a 10, mas o número pouco importa. Na segunda passagem dele pelo time catarinense, depois da temporada de 2014 e parte de 2015, o atacante está confiante com o momento dele no clube.

— Já tinha vestido a 10 na Ponte Preta, aqui não, foi a primeira vez. Me senti bem, fui tranquilo com essa camisa, meu pai prefere a 11. Foi minha primeira experiência aqui também como capitão, hoje eu venho com uma função diferente do que 2014, um pouco mais experiente, tenho respaldo da comissão técnica e dos companheiros — comenta.

O Oeste, que também perdeu na primeira rodada, vai com tudo para cima do Tigre. Na partida marcada para as 16h30min de sábado, na Arena Barueri, a comissão técnica dos donos da casa pode ter uma certa vantagem. Roberto Cavalo, ex-técnico no Tigre, está a frente do time paulista, e conhece bem o elenco carvoeiro. Silvinho não fica para trás, e também já conhece algumas peças do adversário.

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— Já joguei contra alguns jogadores de lá sim. Como eles perderam também, fora, vão querer ganhar na casa deles. Nós também, com a derrota em casa, vamos tentar buscar a vitória fora. Tem que ter inteligência para jogar, respeitando o adversário que não é um time bobo, tem jogadores bastante capacitados. A gente vai conversar, ver a melhor estratégia, e espera fazer um grande jogo lá — explica o atacante.

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