O atacante Denílson se pronunciou horas depois de o Avaí tornar público o desligamento do jogador do elenco no começo da noite desta sexta-feira. Em uma manifestação pelas redes sociais, o atleta de 28 anos disse ter recebido a notícia da rescisão do contato com surpresa pois, nas palavras dele, não havia sido comunicado formalmente da decisão.

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– Recebi com surpresa o comunicado publicado pelo Avaí F. C. nas redes sociais do clube no dia de hoje, até por não ter recebido nenhuma comunicação formal – diz parte da nota do atleta.

Segundo o colunista e comentarista da NSC Rodrigo Faraco, uma discussão entre Denílson e um companheiro de clube e o técnico Eduardo Barroca teve como resultado a sua demissão. O Avaí não mencionou o motivo específico da decisão e em nota falou que não toleraria comportamentos que infringissem as regras.

Por fim, Denílson afirmou que deixa o caso nas mãos dos seus advogados e lamenta o fato de o Avaí tornar público problemas do dia-a-dia. Por fim, avisou que por orientação jurídica, não falaria mais sobre o assunto.

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Confira abaixo a nota do Avaí:

O Avaí Futebol Clube informa que afastou e rescindiu o contrato de trabalho do atleta Denílson Pereira Júnior (Denílson). A medida se fez necessária em razão de vários descumprimentos de regras legais por parte do atleta. O Avaí F.C. não irá tolerar que os princípios do clube, bem como as normas de convivência entre os atletas e comissão técnica, sejam desrespeitados. A decisão tem caráter definitivo e o atleta e seu staff já foram comunicados da decisão.

Leia também a manifestação de Denílson:

Recebi com surpresa o comunicado publicado pelo Avaí F. C. nas redes sociais do clube no dia de hoje, até por não ter recebido nenhuma comunicação formal.

Desde o primeiro momento em que fui contactado pelo Marquinhos para retornar ao Avaí, entendi o convite como uma convocação de um clube pelo qual tenho muito carinho. Por isso rescindi meu contrato com o Famalicão em Portugal e abri mão de diversos fatores, acreditando que eu seria útil e contribuiria no ano do centenário.

Ao longo das últimas semanas recebi inúmeras sondagens e sequer quis escutar para cumprir o que foi projetado nesse meu retorno que era ajudar o clube.

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Sobre os acontecimentos do dia a dia do clube, entendo que esse tipo de questão deveria ser tratado apenas internamente, e lamento que o clube tenha optado por esse desfecho, sem que eu tenha recebido qualquer punição anterior e nem tenha tido o direito de me defender.

Gostaria de mais uma vez reforçar meu respeito pelo clube e pela sua torcida e de lamentar a decisão da diretoria, pois com certeza eu ainda poderia ajudar muito o Avaí e meus companheiros na Série B e na Copa SC.

A partir desse momento o caso está entregue aos meus advogados e não mais me pronunciarei por orientação deles.