Os ex-militares Alfredo Astiz e Jorge Acosta foram condenados nesta quarta-feira (29) à prisão perpétua em um megaprocesso pelos crimes no centro de torturas ESMA durante a ditadura Argentina (1976-1983), em um julgamento que ventilou os chamados “voos da morte”.
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Astiz e Acosta foram dois dos 54 acusados no processo, o maior da história judicial argentina, que ventilou 789 fatos ocorridos na Escola Mecânica da Armada (ESMA), o mais emblemático centro de detenção clandestina do regime.
Ambos já tinham sido condenados à prisão perpétua em julgamentos anteriores.
Roubos de bebês, tormentos a perseguidos políticos e homicídios foram alguns dos crimes contra a humanidade pelos quais foram condenados neste julgamento na Argentina.
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Trata-se do terceiro julgamento por violação dos direitos humanos na ESMA.
Desde o início do processo, em novembro de 2012, 11 acusados morreram e três foram afastados por questões de saúde. Oitocentas testemunhas foram apresentadas ante o Tribunal oral Federal 5, presidido pelo juiz Daniel Obligado.
* AFP