O assoreamento dos rios nas regiões do distrito de Pirabeiraba e dos bairros Vila Nova e Nova Brasília coloca o poder público em alerta. A situação é mais grave no Vila Nova, onde quatro novos pontos de deslizamento na serra foram identificados após as chuvas das últimas semanas.

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– O rio Piraí está assoreado em vários pontos, inclusive na área de captação de água, lembrando que ele é responsável por 30% do abastecimento de Joinville-, ressalta o diretor de operações da Companhia Águas de Joinville, Pedro Alacon.

Segundo o secretário regional do Vila Nova, Dario Mathies, há um trecho em que a água está passando a 400 metros do leito original do rio, e toda essa “avalanche” de pedra, lama e vegetação foi parar dentro dos rios.

– Cerca de 120 árvores que foram arrancadas e caíram no rio ameaçam destruir a ponte coberta da Estrada Blumenau, considerada Patrimônio Histórico da cidade-, destaca.

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– O rio Salto 1 também está assoreado e o Salto 2, próximo à cascata do Piraí, está totalmente fechado, não tem mais leito, e a água está invadindo propriedades-, diz.

Segundo o geólogo da Defesa Civil, Fernando Tavares, no caso das centenas de árvores que foram parar dentro destes rios, não será necessário providenciar licenciamento ambiental para dar início à remoção.

– Só falta definir a parte operacional, porque a secretaria não conta com os equipamentos e a mão de obra necessários, porque o volume é muito grande-, diz.

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Quem também pediu agilidade no processo de licenciamento e início das obras de dragagem dos rios foi o secretário regional do Nova Brasília, Valério Schiochet.

Segundo ele, estudos feitos por técnicos da Prefeitura apontam que é necessária uma intervenção no rio Águas Vermelhas, cujas cheias atingem a região do Willy Tilp, no bairro São Marcos, os loteamentos Jativoca e Santa Mônica e no Nova Brasília.