A Associação Catarinense de Professores (ACP) emitiu um comunicado para alertar seus associados sobre um golpe em que criminosos solicitam depósitos bancários para liberar valores de ações judiciais e precatórios. Outras associações de classe também têm relatado o golpe feito por telefone. A Polícia Civil investiga os casos.

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Segundo relatos, os golpistas entram em contato com a vítima, em nome de advogados, e solicitam o repasse. Os criminosos muitas vezes têm informações sobre valores a receber e dados da vítima.

A ACP já recebeu cerca de 20 ligações de associados relatando o contato dos golpistas, mas apenas dois professores inativos chegaram a fazer depósitos, abaixo de R$ 2,5 mil, segundo a associação.

A advogada Graziella Klempous, sócia do escritório de advocacia que presta serviços à ACP, diz que outros clientes seus também já foram contactados. Ela acredita que eles peguem as informações na internet, já que hoje os processos são digitalizados e as informações são públicas.

— Os criminosos quase sempre contam com informações completas das vítimas e até mesmo informam números de processos nos quais existem valores a serem pagos. O procedimento de qualquer escritório que seja idôneo é nunca cobrar para liberar precatório. Além disso é uma conta de terceiro, que não tem nada a ver com o escritório — explica Graziella.

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Segundo a Polícia Civil, os casos estão sendo investigados. Até o momento, poucas pessoas chegaram a fazer o depósito, mas muitas estão sendo contactadas, principalmente servidores ligados a associações de classes. Além de procurar a delegacia mais próxima para registrar um boletim de ocorrência, a orientação também é avisar essas associações da tentativa de golpe.

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