Assinado o contrato para o prolongamento da Via Expressa de Blumenau

Foi assinado na tarde desta terça-feira, em Florianópolis, o contrato para o prolongamento da Via Expressa de Blumenau, a nova SC-108. As obras devem custar cerca de R$ 138 milhões – incluindo implantação, drenagem e pavimentação do acesso Norte da cidade -, mas ainda não têm data para começar, pois falta a licença ambiental da Fatma. A expectativa é que a ordem de serviço seja assinada em setembro.

O projeto prevê que as obras comecem no viaduto da Via Expressa, na BR-470, e se estendam até a SC-108, perto do posto da Polícia Rodoviária Estadual. No total serão 15,6 quilômetros de rodovia com pista dupla e interseções em dois níveis. Segundo o contrato, a partir do momento em que a ordem de serviço for assinada, a empresa paulista Cetenco, que venceu a licitação, tem 30 dias para começar os trabalhos e 1.080 dias (ou 2 anos e 10 meses) para terminar. Além da via, estão sendo contratados através de outra licitação as pontes e elevados que devem custar cerca de R$ 60 milhões. As desapropriações devem ir acontecendo junto com a obra.

O principal objetivo é desafogar o trânsito da rodovia Doutor Pedro Zimmermann, no bairro Itoupava Central, transformando-a em via urbana. Hoje ela é uma continuação da rodovia que liga Blumenau até a BR-280, em Guaramirim, e uma das principais ligações da cidade com o Norte do Estado.

A prefeitura de Blumenau também já contratou estudos para a implantação do Corredor Estrutural Norte, que prevê a reurbanização da rua com duplicação de pistas e implantação ciclovias e novos passeios, entre outras melhorias. No valor de R$ 1,94 milhão, o estudo está sendo realizado pelo consórcio formado pelas empresas Concresol/Astep/Proyfe. Serão 13 quilômetros totalmente revitalizados entre o terminal do Aterro e o futuro terminal das Itoupavas, que será construído na esquina entre as ruas Gustavo Zimmermann e Mário Guise.

Participaram do evento em Florianópolis o prefeito Napoleão Bernardes, o secretário de Estado da Infraestrutura, João Carlos Ecker, e o diretor superintendente da Cetenco, Silvio Luiz Elias de Andrade.