Uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Santa Catarina começou a discutir a possibilidade de proibição do uso de sacolas plásticas nos estabelecimentos comerciais do Estado. Deputados e representantes da indústria de plástico discutiram alternativas ao uso do material, que passam desde a adoção de embalagens de outros materiais – como tecido, por exemplo -, até a execução de um trabalho de conscientização, para que o consumidor destine corretamente os sacos após o uso.

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O presidente do Sindicato da Indústria de Plásticos de Santa Catarina, Albano Schmidt, falou no impacto que uma eventual proibição terá no setor produtivo. “Temos muitas famílias que dependem de empregos dentro das fábricas de sacolinhas, além de uma cadeia produtiva que existe para alimentar o setor. Temos é que ensinar as pessoas a destinar as sacolas usadas de forma correta, não punir a indústria e os seus colaboradores”.

Um dos deputados que participou da audiência pública, José Nei Ascari (PSD), afirmou que a ideia é “embasar uma tomada de decisão futura, conhecendo alternativas”. Entre elas está a adoção de materiais têxteis e outros tipos de embalagem para acondicionamento de produtos pelos consumidores.

Não há previsão de quando um projeto de lei que regule ou proíba o uso de sacolas plásticas no Estado deva tramitar no parlamento catarinense.

Ouça a reportagem de Felipe Reis:

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