A Assembleia Geral Extraordinária convocada pelo presidente da CBF Marco Polo Del Nero para esta quinta-feira foi encerrada com a aprovação de mudanças no estatuto da confederação e a limitação da reeleição no cargo máximo. Com isso, Del Nero poderá permanecer no poder, no máximo, até 2023.
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A reunião, que teve a participação de representantes dos 27 Estados da federação, definiu mandato de quatro anos para o presidente e seus vices, com apenas uma possibilidade de reeleição. Isso impede a perpetuação de cartolas à frente do principal órgão do futebol no Brasil.
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Outra providência, que foi constatada como “derrota” de Del Nero, é a manutenção da posse do vice-presidente mais velho em caso de saída do mandatário, segundo a Folha de S. Paulo. A ideia da CBF era criar um novo critério para impedir a posse do catarinense Delfim Peixoto, de 74 anos.
Além disso, os clubes ganham mais liberdade na organização das competições nacionais e preços de ingressos, por exemplo. No entanto, não poderão interferir no calendário dos campeonatos. Foi aprovada também a criação do Conselho Nacional de Clubes, com nove representantes (cinco da Série A, dois da Série B, um da Série C e um da Série D).
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Entre outros pontos, os clubes formarão um Conselho de Ética para elaboração do Código de Ética da CBF, algo há muito tempo requerido para controlar as ações da confederação.
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