O homem acusado de matar a tiros um idoso de 64 anos, após beber com ele em um bar na pequena cidade de Vargem, no Meio-Oeste catarinense, foi condenado a mais de 30 anos de prisão. Segundo a Justiça, a motivação do assassinato nunca foi esclarecida. A decisão ainda cabe recurso junto ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC).
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O caso ocorreu em janeiro deste ano. Conforme a denúncia, quando a vítima chegou ao bar, o acusado já estava no estabelecimento junto com o filho e a nora. O homem e o idoso, então, passaram a beber juntos por cerca de uma hora de forma amistosa.
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Depois de pedir uma cerveja no balcão, a vítima saiu do estabelecimento. Foi nesse momento que o acusado foi até a janela e atirou em direção ao idoso, que tentou chegar até um carro. Ainda de acordo com a denúncia, o réu foi até o lado de fora e atirou mais duas vezes na cabeça do homem.
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Após os disparos, o autor voltou para o bar, pediu uma nova cerveja para o atendente e fugiu em seguida com os parentes.
Na sentença, o juiz destacou a personalidade sombria do réu, “seja pelo indiscutível estupro e assassinato de sua própria filha, no qual fica evidenciado o ciclo de violência física e verbal que impingia a sua família, seja pelo comportamento dissimulado ao ter inicialmente confraternizado com a vítima e então a assassinado”.
O magistrado, responsável pelo júri da comarca de Campos Novos, considerou, ainda, que no momento do assassinato ele descumpria as condições fixadas na condicional concedidas no processo de execução penal, que o proibia de frequentar bares durante a noite, além de portar uma arma de fogo sem autorização.
O réu foi condenado a 31 anos, um mês e 10 dias de reclusão em regime inicial fechado. Ele não poderá recorrer da sentença em liberdade.
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