O assassino de Alan Pinto Brasil, morto em Blumenau em novembro de 2020, foi condenado neste mês a mais de 30 anos de reclusão por latrocínio e desrespeito ao cadáver. O autor usou uma faca, garfo e espeto de churrasco para cometer o homicídio e deixou o corpo embaixo da cama.

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Alan tinha 30 anos e foi encontrado na própria casa, no bairro Itoupava Central, três dias depois de desaparecer. Nu, amarrado e com várias perfurações, foi assassinado sem chance de defesa, como sustentou o Ministério Público.

Conforme a acusação, na manhã do dia 1º de novembro do ano passado o criminoso, aproveitando da confiança da vítima, entrou na quitinete de Alan e o imobilizou, amarrando-o nos punhos e no pescoço com um pedaço de pano. Em seguida, passou a desferir vários golpes de faca, garfo e espeto de churrasco no tórax dele, causando a morte.

Depois, fotografou o corpo e enviou a foto por aplicativo para outra pessoa. Finalmente, recolheu tudo o que conseguiu da casa, como ventilador, roupas, calçados, aparelhos eletrônicos e o celular de Alan, e fugiu com o carro do morto.

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O autor foi condenado a 30 anos por latrocínio (quando a violência empregada no roubo resulta em morte) qualificado pelo uso de meio cruel e pela impossibilidade de defesa da vítima, bem como a um ano por vilipêndio (desrespeito) de cadáver. As penas deverão ser cumpridas em regime inicialmente fechado.

Na sentença, foi negado ao acusado o direito de recorrer em liberdade. Ele está preso preventivamente desde o final do ano passado. Cabe recurso.

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