Quatro pessoas foram presas em flagrante por tráfico de drogas e posse ilegal de arma durante a Operação O Pelicano da Polícia Civil em Palhoça. Três delas já eram alvos de mandados de prisão da ação policial. Os homens são suspeitos de homicídio doloso na investigação que apura um assassinato na região.
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O crime contra a vida aconteceu no dia 4 de maio no bairro Barra do Aririú. Segundo a delegada Raquel Freire, da Divisão de Investigação Criminal (DIC), membros de uma organização criminosa planejaram e executaram uma emboscada para matar uma pessoa.
A vítima foi surpreendida e atingida com diversos disparos de arma de fogo, principalmente no rosto.
Na manhã desta sexta-feira (26), foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão em residência e cinco mandados de prisão preventiva para apurar a morte da vítima e a prática de organização criminosa.
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Além das três pessoas presas em flagrante por tráfico de drogas e que possuiam mandato judicial por conta do envolvimento com o homicídio, outros dois homens investigados e alvos dos mandatos já estavam presos no sistema prisional.
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Uma outra pessoa também foi presa durante a operação por possuir mandado de prisão ativo expedido pela Comarca de São José por crime de roubo com uso de arma de fogo.
As apreensões da operação
A polícia também apreendeu 734 pedras de crack embaladas prontas para a venda, 4,5 gramas de maconha, 3,4 gramas de droga sintética (MDMA) e 7 litros de líquido químico utilizado na fabricação de droga sintética conhecida como “loló”. Um revólver calibre .38 e munições foram encontrados na operação.
Os policiais ainda acharam vestimentas e sapatos utilizados no crime investigado, além de eletrônicos e outras evidências relacionadas ao homicídio.
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— Avalio o resultado como positivo. Detalhes necessários para corroborar com a denúncia foram encontrados. E grande quantidade de droga foi apreendida — afirmou Freire.
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Para cumprir tantos mandatos, participaram as delegacias especializadas da Diretoria de Polícia da Grande Florianópolis, a Polícia Militar de Palhoça, Núcleo de Operações com Cães (NOC) e a Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE).
Investigação complexa
A operação desta sexta-feira (26) foi a segunda etapa de ação da investigação do homicídio. Na primeira fase, executada no dia 1º de julho, dois suspeitos foram presos temporariamente.
— Foi uma investigação complexa por envolver uma organização criminosa. O resultado da primeira etapa foi eficiente na coleta de provas. A partir disso, conseguimos mais evidências para solicitar novos mandatos de busca e prisão — explicou a delegada.
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De acordo com Freire, duas pessoas investigadas ainda estão foragidas. Os trabalhos de apuração vão continuar na DIC/PCSC e os presos permanecerão à disposição da Justiça.
Veja fotos da operação que investiga o assassinato:
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