Para a Polícia Civil já está esclarecido o assassinato descoberto no dia 1º de janeiro deste ano, quando um turista encontrou um homem morto em uma cachoeira de Rio dos Cedros. Conforme as autoridades, um empresário se apresentou na delegacia junto com um advogado e contou ter agredido, amarrado as mãos e depois jogado Mário Kroenke em local ermo. O comerciante não foi preso.
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A vítima foi encontrada sem vida em uma área de difícil acesso e com risco de ser arrastado pela correnteza. Os bombeiros precisaram ser chamados para içar o corpo. A identificação do homem ocorreu através das digitais. Testemunhas contaram sobre uma camionete passando em alta velocidade pela região naquela madrugada e a polícia conseguiu identificar o proprietário.
Entretanto, enquanto ainda reuniam elementos para fundamentar o caso, o empresário se entregou. Ele disse em depoimento que no dia anterior ao crime teve o comércio em Timbó furtado supostamente por Mário. Na madrugada de Réveillon, após a queima de fogos, voltou ao estabelecimento para ver se estava tudo bem e se deparou com o homem dentro do pátio da loja.
Ele confirmou que os dois tiveram uma briga física e imobilizou Mário. Supostamente por medo de ameaças, o comerciante decidiu largá-lo em uma região mais afastadas, por isso foi ao município vizinho de Rio dos Cedros e jogou a vítima. Em depoimento, o investigado disse ter deixado o homem ferido e com as mãos presas no local onde foi achado na manhã seguinte, mas alega que estava vivo.
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O laudo apontando o que exatamente provocou a morte de Mário, de 58 anos, ainda não está pronto. O documento deve indicar se, por exemplo, o óbito ocorreu por causa da agressão ou até um afogamento, considerando ter sido jogado na água. Como não havia um mandado de prisão expedido, o comerciante não foi preso e deve, a princípio, seguir em liberdade pois está colaborando com a polícia.
O investigado deve responder por homicídio qualificado por motivo fútil. A polícia informou que Mário era de Benedito Novo e tinha passagens criminais por crimes como furto e roubo. O suposto furto cometido por ele no dia anterior ao crime no estabelecimento do empresário não tinha sido denunciado às autoridades nem sido feito boletim de ocorrência.
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