O assassinato da transexual Isabelle Colstt, 27 anos, morta a facadas no último dia 4 de fevereiro em Florianópolis, segue em suspeitos. Segundo a delegada Eliane Chaves, diretora da Polícia Civil na Grande Florianópolis, a polícia acredita que o homicídio foi cometido por dois homens, mas ainda não conseguiu identificá-los.

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O crime, que completou uma semana nesta terça-feira (11), aconteceu em uma rua do bairro Ingleses, no Norte da Ilha, por volta das 4h. Além de Isabelle, outra mulher trans, de 30 anos, também foi atacada a facadas. Conforme a delegada Eliane, essa vítima continua hospitalizada em estado grave.

— Existe uma suspeita de motivação, que não pode ser divulgada para não prejudicar as investigações, mas ainda não há suspeitos da autoria. Câmeras de monitoramento estão sendo analisadas. Falta identificar o carro supostamente utilizado pelos autores, ouvir mais testemunhas. A polícia segue trabalhando — resumiu a delegada Eliane Chaves.

No relato feito à Polícia Militar ao ser socorrida, a outra mulher trans contou que ela e Isabelle tinham sido atacadas por dois homens que haviam chegado de carro e que fugiram em seguida no mesmo veículo.

O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital, que não dá detalhes sobre o andamento das investigações. Denúncias podem ser feitas pelo telefone 181 ou pelo WhatsApp (48) 98844-0011. Isabelle Colstt tinha 27 anos, era cabeleireira, e morava em Florianópolis com a mãe o padrasto.

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