O assassinato de Ilda Angioletti, 60 anos, foi motivado por ciúmes, segundo o delegado Rafaello Ross, responsável pelo caso. O companheiro da vítima, de 51 anos, foi preso neste domingo (6) como principal suspeito do crime. A mulher tinha marcas de agressões e uma possível esganadura.
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De acordo com a polícia, o homem — que não teve a identidade divulgada — entrou em contato com a família logo após a morte e pediu para que a família acionasse a polícia. Ele esperou no local e não resistiu à prisão, conforme Ross.
O casal manteve um relacionamento que durava cerca de três anos. Durante depoimento à polícia, a família informou os dois são moradores de Joinville, mas iam para São Francisco do Sul para passar o fim de semana. Ainda em depoimento, familiares afirmaram que eles tinham muitos conflitos no relacionamento, inclusive com ameaças e agressões verbais.
— A motivação para o crime teria sido uma discussão ocasionado por ciúmes do autor. Após as agressões que culminaram na morte da vítima por asfixia, o autor ligou para o filho dela e informou que havia matado a mãe, bem como pediu para acionar a polícia — explica o delegado.
Durante interrogatório na delegacia, o suspeito disse que ele e a companheira tinham saído de um baile e foram para casa, onde iniciaram as discussões. Também alegou que vítima teria tentado investir contra ele com uma faca, mas o homem teria reagido e esganado a vítima com as mãos no pescoço.
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Depois da prisão em flagrante do homem, o delegado ainda representou pela prisão preventiva dele por causa do relato de familiares que também já tinham sido ameaçados pelo suspeito. Conforme Ross, todos os envolvidos já prestaram depoimento, inclusive familiares. Agora, a Polícia Civil aguarda a conclusão dos laudos periciais para finalizar o inquérito policial.
O crime
A morte de Ilda foi registrada madrugada deste domingo (6) em uma casa na Praia do Ervino, em São Francisco do Sul. Ela teria sido morta com agressões e uma possível esganadura cometida pelo namorado. O corpo de Ilda foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). O Instituto Geral de Perícias (IGP) realizou coleta de provas e informações no local onde tudo aconteceu.