Está marcado para essa quinta-feira (14) o júri popular dos dois acusados pelo assassinato de Tauana Letícia Fachini. A jovem tinha 17 anos quando foi alvo de um ataque a tiros em Blumenau. Segundo a investigação, o namorado dela contratou um amigo para assassiná-la, pois suspeitava estar sendo traído. O crime ocorreu há uma década e a dupla está em liberdade.

Continua depois da publicidade

Receba notícias de Blumenau e região por WhatsApp

Conforme o processo, o namorado de Tauana se comprometeu em pagar R$ 3 mil ao amigo pelo assassinato. Na madrugada de 20 de dezembro de 2013, a jovem estava na garupa de uma moto pilotada pelo o namorado — e mandante do crime — quando os dois foram abordados por um dupla em outra motocicleta. O carona deu três tiros na vítima e um na perna do namorado dela.

Segundo a apuração, quem atirou foi o amigo do namorado e quem pilotava a moto para ajudá-lo era um adolescente também contratado para o crime. A ideia do tiro na perna do namorado teria partido dele mesmo, para despistar as autoridades sobre a autoria do assassinato. Consta no processo que a arma usada inclusive foi fornecida pelo namorado ao atirador horas antes do ataque.

O namorado, à época com 22 anos, e o amigo contratado por ele são acusados de homicídio. Eles chegaram a ser presos, mas conseguiram autorização para responder em liberdade. Se condenados, podem pegar até 20 anos de cadeia.

Continua depois da publicidade

Relembre o crime

Tauana Letícia Fachini foi morta na Rua Professor Max Humpl, no bairro Salto do Norte. Os bombeiros encontraram a jovem em parada cardiorrespiratória, com perfurações de tiro no tórax e na axila. Apesar do atendimento, ela morreu no local. O namorado foi ferido na perna, sem gravidade. Naquela madrugada a Polícia Militar chegou a fazer rondas na região, mas nenhum suspeito foi localizado.

Ao saber da data do júri dos responsáveis pela morte da filha, Fátima Regina desabafou em uma rede social: “Hoje sou uma pessoa pela metade, arrancaram uma parte de mim. E dia 14 de março de 2024 será o julgamento destes dois indivíduos que nesses anos todos em que eu visito o túmulo da minha filha vivem normalmente como se nada tivesse acontecido. Que a pena destes criminosos tenha o peso da covardia que fizeram contra a minha filha”.

Leia mais

Quem é o empresário de SC procurado por aplicar golpes e acabar com sonhos de viajantes

Golpista se passa por médico para tirar dinheiro da família de paciente hospitalizado em SC