Juliano Berlanda pegou pena máxima por assassinar Carlos Cezar Favero. O júri popular aconteceu nesta semana, cerca de um ano e meio depois do crime registrado em Porto Belo, Litoral Norte de Santa Catarina.
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De acordo com o Ministério Público, o réu cometeu o homicídio porque estava sendo cobrado pela vítima após roubar dela uma quantia milionária de dinheiro que vinha do tráfico de drogas. Ele pode recorrer da sentença, mas segue preso em Tijucas.
A pena ficou estipulada em 37 anos, um mês e 10 dias de reclusão por homicídio qualificado, adulteração de chassi, porte ilegal de arma de fogo com identificação suprimida e tentativa de homicídio qualificado contra a filha da vítima.
A mulher estava dentro do carro com o pai quando ocorreu a perseguição e o tiroteio no pátio de um posto de combustíveis, em abril de 2021. Imagens da câmera de segurança do estabelecimento registraram parte da ação dos criminosos (assista abaixo).
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O comparsa de Juliano Berlanda nos crimes está no Centro de Detenção de São José dos Pinhais, no Paraná, onde aguarda julgamento.
Tiroteio termina com morte de motorista em posto de combustível de Porto Belo (SC) – https://t.co/eFq65LgZ3P pic.twitter.com/KcKVGEWA54
— Diário Catarinense (@dconline) April 16, 2021
A motivação do crime
Segundo a denúncia do Ministério Público, a investigação apontou que Carlos era traficante e comprava cocaína fora do Brasil para comercializar no Litoral de SC. Juliano era quem ia ao Uruguai para trocar reais por dólares para a vítima comprar a droga.
No dia 6 de dezembro de 2020, Carlos entregou ao condenado R$ 1,5 milhão para que fossem cambiados no país vizinho. No local combinado, um posto de gasolina no bairro Perequê, ele encontrou o comparsa de Juliano, que o ameaçou com uma pistola, pegou o dinheiro e o carro de Carlos e fugiu.
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Mais tarde, a vítima descobriu que o roubo foi planejado em conjunto com Juliano e passou a cobrar os valores.
Ainda de acordo com a denúncia, em 16 de abril de 2021, Juliano e o comparsa armaram uma embocada e fecharam o carro da vítima, logo que Carlos e a filha saíam de casa. Ele conseguiu fugir com o carro em marcha ré, mas foi perseguido pela dupla, que, durante o percurso, começou a atirar.
A vítima parou em um local para tentar se proteger, mas os homens o seguiram e continuaram os disparos. Carlos ainda tentou fugir, porém acabou atingido cerca de 100 metros de onde estava. Foram, ao todo, 15 disparos. Três atingiram o peito e a região dorsal da vítima.
A filha do homem não se feriu.
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