O assalto violento ocorrido na Vila Itoupava, em Blumenau, no fim de maio, envolveu um sequestrador de “alta periculosidade”, segundo a Polícia Civil. O nome do homem veio à tona nesta sexta-feira (19), após a prisão de uma mulher em Camboriú revelar mais detalhes a respeito do crime. À época, os bandidos levaram armas, joias e dinheiro em espécie, além do carro de uma das funcionárias da residência.
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A mulher alvo da operação desta sexta-feira seria a namorada de um dos cabeças do crime. Conforme o delegado Rodrigo Raitez, responsável pela investigação, ela teria auxiliado no assalto sendo responsável por dar fuga aos bandidos. Ela teria vindo no dia anterior de Curitibanos, no Meio-Oeste do Estado, somente com o objetivo de auxiliar na ação. O companheiro dela, vale lembrar, foi morto em confronto com a Polícia Militar em Ibirama, no Alto Vale, após o carro dele ser interceptado pelos agentes.
O terceiro envolvido no assalto da Vila Itoupava, ainda conforme a Polícia Militar, é um homem com “diversas passagens por crimes violentos no Estado”. Um deles é o sequestro de um gerente do Banco do Brasil, em Santa Cecília, em fevereiro de 2023. Na época, o refém chegou a ter amarrado no corpo um falso explosivo que tinha o objetivo de intimidá-lo. Esposa e duas filhas da vítima também foram levadas e abandonadas em um lugar distante. Na ocasião, o crime foi frustrado.
O criminoso foi identificado, chegou a ser preso, mas entrou em liberdade com a condição do uso de tornozeleira eletrônica. Segundo Raitez, porém, quatro dias antes do último assalto a tornozeleira deixou de enviar informações. Já há um mandado de prisão contra ele e o homem está foragido desde então. As armas também não foram localizadas.
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Relembre o caso
A dona da casa contou à PM que os assaltantes chegaram pela área de mata com revólveres em mãos, por volta das 15h do dia 29 de maio. A mulher estava com a filha e duas empregadas. Elas teriam sido amarradas pela dupla, que a todo momento perguntava a localização do cofre com as armas. O proprietário da residência tem certificado de Colecionador, Atirador e Caçador, conhecido como CAC, conforme a polícia.
Após pegarem oito armas, joias e dinheiro em espécie, eles fugiram com o carro de uma das funcionárias da família, um Cruze. Com troca de informações, o veículo foi interceptado na BR-470, em Ibirama. A PM usou um caminhão para bloquear a rodovia. Os militares disseram que ao se aproximar do automóvel, o motorista sacou um arma e, por isso, os policiais dispararam seis vezes contra ele, que morreu no local.
De acordo com a PM, a arma que o homem carregava havia sido furtado em Joaçaba, no Meio-Oeste de SC. Ele estava foragido e com mandado de prisão ativo por latrocínio, roubo e porte ilegal de arma de fogo. Além disso, tinha passagens por homicídio doloso e tortura.
Os criminosos mais procurados de SC
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