Até quatro bandidos podem ter ficado feridos durante o assalto a banco em Criciúma, no Sul de Santa Catarina, e poderão ter suas identidades reveladas dentro de um mês, através de DNA coletado pela perícia nas cenas de crime. Os exames, capazes de apontar os nomes de quatro suspeitos, foram iniciados há cerca de uma semana pelo Instituto Geral de Perícias (IGP-SC).

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O assalto, que chegou a virar notícia internacional, ocorreu entre o final da noite do dia 30 de novembro e a madrugada de 1º de dezembro. Na ocasião, a cidade foi cercada por uma quadrilha fortemente armada, que usou reféns como escudo, provocou incêndios, bloqueou entradas e atacou a tiros um quartel da polícia, deixando um militar gravemente ferido. 

No mesmo confronto que o soldado Jeferson Esmeraldino ficou ferido, dois criminosos podem ter sido baleados, segundo o gerente da mesorregional do IGP Criciúma, André Bitencourt.

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– No carro (utilizado pelos suspeitos) há perfurações (de tiro) no banco do motorista e no banco do carona. Eu acredito que pela forma como estava o disparo, se havia alguém na carona, também foi atingido. E foi encontrado sangue no banco do carona, que pode dar respostas boas – garante o perito criminal. 

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Ainda, segundo Bitencourt, as outras coletas de sangue ocorreram em frente ao Banco do Brasil e na praça onde um dos indivíduos foi baleado pelo delegado Márcio Campos Neves. 

– Podemos dizer que a gente tem pelo menos três ou quatro pontos de coleta de DNA, mas todo o material precisa ser confrontado. E tem muita coisa em investigação, muita cena aparecendo e sendo analisada. A gente ainda está encontrando locais que foram frequentados – diz.

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Entre os locais mencionados pelo perito, além do galpão encontrado na mesma semana do crime, há uma série de outras locações descobertas pela investigação, entre elas, moradias na região da cidade. 

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– É uma coisa muito planejada, temos outros locais. Eram pessoas extremamente organizadas – resume.

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