As quatro pessoas que foram presas ao recolher o dinheiro deixado nas ruas após o assalto ao Banco do Brasil, em Criciúma, serão monitoradas e vão usar tornozeleira eletrônica. A medida foi decretada pelo judiciário da comarca de Criciúma como condição para que as pessoas respondam ao processo em liberdade.

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As prisões foram feitas em flagrante pela Polícia Militar logo após o grande assalto que sitiou o centro de Criciúma na madrugada de terça-feira (1º). Na fuga, os assaltantes deixaram uma quantia de dinheiro espalhada pelas ruas da cidade, e os quatro moradores foram presos enquanto recolhiam as notas do chão. A PM apreendeu cerca de R$ 810 mil com eles. O ato das pessoas pode ser enquadrado em crimes de apropriação indevida.

Conforme a Polícia Civil, não foi identificada nenhuma relação das quatro pessoas com criminosos que assaltaram o banco. No entanto, o Ministério Público se manifestou pedindo a prisão preventiva deles sob a justificativa de “defesa da ordem pública”.

No despacho que decidiu pela liberdade provisória dos quatro, a juíza responsável entendeu que a defesa da ordem era possível com outras medidas cautelares. Por isso, ordenou o uso de tornozeleira eletrônica, além de outras medidas como a proibição das pessoas de saírem de casa à noite, ou de se ausentarem de Criciúma por mais de oito dias.

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Além do caso das notas espalhadas no chão, moradores e comerciantes dos arredores da agência assaltada também relataram outros crimes após o fim da ação dos criminosos. Lojas que tiveram as vidraças quebradas por tiros ou explosões teriam sido saqueadas, no entanto a Polícia Militar informou nesta quarta (2) que não registrou nenhuma ocorrência desse tipo até agora.

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