O assalto a uma cooperativa de crédito nesta terça-feira (12) no município de Vargeão, no Oeste de Santa Catarina, foi o segundo caso registrado neste mês em cidades do interior do Estado. O primeiro foi realizado no dia 1º de março em Mirim Doce, no Vale do Itajaí, ocasião em que os criminosos também assaltaram uma agência do Banco do Brasil.
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Os casos, contudo, tem algumas diferenças. No primeiro, o grupo conseguiu fugir com o dinheiro e teve um integrante preso no mesmo dia, outro levado para o presídio alguns dias depois do assalto e dois mortos apenas na última sexta-feira, mais de uma semana após o crime. O trabalho de buscas exigiu que um grupo especializado da Polícia Militar permanecesse seis dias em mata fechada para a perseguição.
Já o desta terça, porém, teve um procedimento diferente. As informações preliminares indicam que o homem agiu sozinho, rendendo o gerente da cooperativa e outras duas funcionárias. Enquanto manteve os reféns, o jovem chegou a fazer um disparo para o alto, que não atingiu ninguém. Houve negociação durante cerca de 2h30min com os policiais, de forma que o autor do assalto acabou preso no local.
Como foram ações distintas e, em ambas, os assaltantes acabaram presos, o comandante da Polícia Militar considera que não há motivo de preocupação para os moradores de pequenas cidades catarinenses. Além disso, afirma que todos os casos, atendimentos e estatísticas são analisados para identificar pontos fortes e oportunidades de melhoria.
— Os dois casos foram mal sucedidos, com agentes presos ou mortos e dinheiro recuperado pois a estrutura regional e Estadual de resposta é que reage com cerco, inteligência e intervenção. Isso ocorreu nos dois casos — destaca o comandante.
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