Dezesseis pessoas forma indiciadas até o momento por suposta participação no assalto a banco em Criciúma que sitiou a cidade e chocou o país. O roubo aconteceu na noite de 30 de novembro de 2020 e completou quatro meses esta semana.
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O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) informou em nota que já ajuizou ação contra esses 16 investigados. Todos já foram denunciados e tiveram prisão preventiva decretada pela Justiça, mas três estão foragidas. Eles vão responder por organização criminosa. A ação foi proposta em 11 de fevereiro.
O órgão não informa quantas pessoas no total teriam participado do assalto ao banco, mas menciona que seriam “dezenas de pessoas”. Nos dias após o crime, a polícia informava que ao menos 30 pessoas teriam participado do crime. Em dezembro, após as primeiras investigações, a estimativa passou para 50 criminosos, incluindo os que atuaram na logística e preparação do roubo.
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A investigação aponta que pelo menos seis dos 16 denunciados têm ligação com uma facção criminosa de São Paulo e ocupariam funções importantes nessa organização. O inquérito policial da Delegacia de Roubos e Antissequestro da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC) possui mais de 1 mil páginas.
As investigações da Polícia Civil de Santa Catarina e do MPSC ainda continuam em andamento para identificar todos os responsáveis pelo crime.
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