A prefeitura encaminhou pedaços do asfalto dos corredores de ônibus para análise laboratorial. A intenção é investigar as causas dos problemas estruturais na pavimentação com tempo de uso entre cinco meses e dois anos e nove meses.
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O tempo de resistência deveria ser de 10 anos. O resultado das análises será obtido em 40 dias, segundo o secretário de Obras, Paulo França. Depois, a prefeitura vai definir estratégias para resolver o excesso de buracos nos oito corredores.
_ Vamos identificar se é um problema novo ou que ocorreu na execução. Enquanto isso, estamos retirando o asfalto e refazendo novamente. Não mexemos na base _ afirmou o secretário.
Depois de um levantamento, os operários estão recuperando os trechos considerados problemáticos. O ponto mais crítico está na Avenida Martin Luther, entre a entrada para a Ponte de Ferro e acesso ao Bairro Boa Vista.
Nesta segunda-feira, as máquinas da Secretaria de Obras trabalhavam no local. Apenas neste trecho, foi possível contar 11 remendos na pista. A prefeitura admite o problema e diz que, se necessário, cobrará das empresas que fizeram o serviço uma resposta para as falhas, como explica França:
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_ Se forem encontrados problemas, a empresa será notificada. A vida útil destes asfaltos tem que ficar em 10 anos.
O Santa esteve ontem de manhã nos oito corredores da cidade. Além do trecho da Martin Luther, os que apresentam o maior número de falhas são o da Avenida Beira-Rio e o da Rua 7 de Setembro. Estes últimos são dois dos que possuem maior demanda de tráfego de ônibus.
Na maioria dos casos, os defeitos estão em buracos ou pequenas lombadas formadas pelo próprio asfalto. Também são vistas manchas de óleo nos corredores. Se for óleo diesel, pode contribuir com os danos no asfalto, diz o engenheiro, José Nuno Wendt.