Tentando evitar a convocação de sessões extraordinárias, a Câmara de Vereadores de Joinville corre nesta semana para dar conta da longa pauta de projetos que ainda aguardam pareceres e votações. <BR><BR>Próximo do recesso – o ano parlamentar termina nesta sexta -, o Legislativo irá até mesmo fazer uma reunião conjunta de todas comissões para discutir os projetos de lei que precisam ter a tramitação agilizada.<BR><BR>A pressa para votar as propostas em análise pode ser medida por números. Durante todo o ano, 183 projetos já foram aprovados nas votações das sessões. Mas apenas na última terça-feira, foram 46 propostas que passaram pelo plenário e que agora seguem para a sanção do prefeito Udo Döhler (PMDB). <BR><BR>Segundo dados da diretoria de comunicação da Câmara, há 654 projetos que ainda aguardam a votação dos parlamentares. Mesmo sabendo que muitos só receberão análise no próximo ano, os vereadores ainda buscam dar um último gás para rejeitar ou aprovar novas propostas.<BR><BR>- Temos muitos projetos polêmicos que acabam tomando mais tempo para análise. Mas estamos fazendo um esforço para colocar em votação mais projetos – afirma Maurício Peixer (PSDB), presidente da Comissão de Legislação e Justiça, onde as matérias acabam ficando represadas, já que é nela que é determinado se o texto é legal ou não<BR><BR>Imbróglios<BR><BR>Se esperam discutir mais projetos, os vereadores antes terão que resolver alguns imbróglios que esperam uma solução. É o caso do projeto de reajuste do Imposto Sobre Serviços (ISS), que gerou revolta da classe empresarial e gera dúvidas até mesmo na base governista.<BR><BR>Outra urgência na casa é a aprovação do convênio que dará a possibilidade de a administração municipal comprar vagas em instituições privadas para crianças de zero a cinco anos.<BR><BR>No entanto, é na proposta da Guarda Municipal que está o maior nó a ser desatado. O texto está sob pedido de vista do vereador Maycon César (PR) na Comissão de Participação Popular e só deverá ser votado em uma eventual sessão extraordinária a ser pedida pelo prefeito durante o recesso.<BR><BR>- Esperamos votar todos os projetos de interesse da Prefeitura antes do recesso, mas se houver necessidade, vamos convocar sessão extraordinária para não perder recursos para a Guarda Municipal – comenta Rodrigo Fachini (PMDB), líder do governo no Legislativo.
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