Um dos primeiros pontos destacadas nos cursos do Centro de Liderança Pública (CLP), pelo diretor-presidente da instituição, Luiz Felipe d’Avila, é que ter autoridade não dá à pessoa automaticamente a posição de líder.

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Independente de se tratar do setor público ou privado, existe a necessidade da existência de lideranças, sejam elas formais ou informais. O CLP atua treinando prefeitos e gestores públicos – tem uma ação em Santa Catarina – para que não só tenham o cargo de chefia, mas liderem.

E a liderança seria uma característica conquistada por aqueles que fornecem três condições a seus seguidores, funcionários ou admiradores. São elas:

1) Direção

Líder é aquele a quem as pessoas recorrem em busca de caminhos a seguir. “Não precisamos de bons líderes nas épocas boas. Mas eles são os mais necessários nos momentos de crise, de necessidade de reformas”, disse. Resumindo, é quem toma as decisões para que o mundo não estagne nas encruzilhadas.

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2) Proteção

Em momentos de crise, as pessoas buscam segurança. Isso acontece entre todos os animais na natureza, diz d’Avila, e ocorre também com o seres humanos. É o líder quem toma a frente na hora de confrontar e espantar os perigos. É uma das funções que não pode ser delegada.

3) Ordenamento

É das lideranças mais próximas que os outros esperam as regras a seguir e os melhores encaminhamentos para manter tudo funcionando. E é aí que entra uma das tarefas mais ingratas em ser um líder. “É ter que reformar. E você será percebido como um ‘infiel’ pelos mais radicais”, explica. Isso ocorre porque a mudança cabe exatamente àquele de quem as pessoas esperam a manutenção de tudo como está.

.: Assista abaixo uma das palestras do diretor do CLP sobre liderança pública