O Consórcio Fênix, empresa concessionária do transporte público de Florianópolis, afirmou na tarde desta quarta-feira que o acidente de ônibus que feriu sete menores de idade foi causado pelo acionamento da trava de segurança. Segundo o coordenador da empresa, quando acionada, a trava desliga o motor e destranca as portas do veículo. O ônibus passou por perícia e na quinta-feira a delegada da Polícia Civil vai decidir se abre inquérito sobre o caso.

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Em quais horários e quais linhas esse tipo de tumulto é mais frequente? Há relatos de casos semelhantes?

É comum acontecerem tumultos de menor volume, sobretudo em linhas que atendem trechos escolares, onde há maior concentração de passageiros menores de idade. Nestes casos, a orientação repassada aos motoristas do Consórcio Fênix é que o veículo só se movimente quando a situação estiver normalizada. O que houve nesta ocorrência foi um caso atípico, em que o tumulto foi maior e o comportamento de alguns passageiros acarretou no acidente.

Como garantir a segurança quando o funcionamento do ônibus e a trava das portas podem ser desligados pelos próprios usuários ao ativar a trava de emergência?

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As travas, por norma, devem estar permanentemente disponíveis para uso em casos de emergência. O Consórcio Fênix compreende que os usuários têm noção das excepcionalidades em que estes equipamentos devem ser acionados.

Qual o procedimento para os funcionários do ônibus, cobrador e motorista, quando se deparam com esse tipo de tumulto?

Nestes casos, a orientação repassada aos motoristas do Consórcio Fênix é que o veículo estacione em local com segurança para os passageiros e demais veículos e só se movimente quando a situação estiver normalizada.

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