Mais do que enfrentar um evento climático extremo, as cidades precisam pensar em formas de mitigação e adaptação a esses episódios cada vez mais frequentes por conta das mudanças climáticas. Isso é o que defendem os cientistas, que estão preocupados com os rumos do planeta diante da aceleração do aquecimento global. Assim, a pauta climática e ambiental precisa estar na agenda dos candidatos a prefeito de Santa Catarina, Estado entre os mais castigados do Brasil quando o assunto é desastre.
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Números dos candidatos e apuração ao vivo das Eleições 2024
Em Blumenau, uma das mais afetadas pelos fenômenos em solos catarinenses, os cinco candidatos a prefeito nas Eleições 2024 trazem o tema nos respectivos planos de governo. Alguns mais, outros menos, mas o fato é que é impossível ignorar a questão — já que os prejuízos públicos e privados são gigantescos. Apenas na maior cidade do Vale do Itajaí, dados do governo federal mostram que as perdas aos cofres públicos passaram dos R$ 244 milhões entre 1991 e 2023. No mesmo período, a população blumenauense perdeu R$ 1,6 bilhão com os danos causados pelos extremos.
Tornar Blumenau mais resiliente para as questões climáticas, então, será um dos desafios da nova gestão.
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Veja o que dizem os candidatos
No plano de governo (leia os trechos na íntegra abaixo das respostas de cada candidato), as ideias passam por adotar o conceito de cidade-esponja, implantar sistemas de drenagem mais sustentáveis, criar parques ciliares, implementar programas de prevenção e ampliar as unidades de conservação.
Ana Paula Lima (PT)
A candidata Ana Paula Lima (PT) reconhece que não tem como evitar chuvas e enchentes, mas que é possível fugir dos problemas causados por elas através de prevenção e tecnologia:
“Por isso, vou criar a Diretoria Especial de Emergência Climática e Sustentabilidade, porque a prevenção de desastres naturais passa por um conjunto de ações, como limpeza de rios e ribeirões, manutenção de equipamentos como o dique da Fortaleza e cobrança junto ao governo do Estado da manutenção das barragens do Alto Vale. Também pretendo modernizar e fortalecer o nosso Centro de Operação do Sistema de Alerta, em parceria com a Furb.
Blumenau foi um dos 11 municípios contemplados com a iniciativa do governo federal, o “Defesa Civil Alerta”, que desde o mês de agosto está testando esse projeto-piloto de um sistema brasileiro de alerta contra desastres. A ferramenta enviará notificações para dispositivos móveis em casos de riscos de alagamento, deslizamento de terra, vendavais e ocorrências similares. As mensagens também terão orientações de evacuação e pontos de aviso seguros, além de avisos sobre a gravidade do evento.
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Também vamos equipar melhor a nossa Defesa Civil Municipal, que realiza um grande trabalho mas precisa estar preparada com as mais novas tecnologias de prevenção. Eu consegui, junto ao governo federal, R$ 45 milhões para obras de contenção de encostas realizadas em ruas que já têm histórico de deslizamento. Porém, até agora, a prefeitura não realizou essas obras tão necessárias à nossa população.
Mas acredito que a melhor forma de prevenção é a conscientização da atual e das futuras gerações para a importância de preservarmos o nosso meio ambiente”, respondeu a deputada federal.
O que diz o plano de governo de Ana Paula
CIDADE ECOLÓGICA – Ecologia e meio-ambiente
Premissas ético-políticas
● Equidade e justiça ambiental
● Solidariedade interescalar
● Biodiversidade + sociodiversidade
● Reciprocidade interespécies
Transversalidades
- Todos os projetos apresentam transversalidades com outras áreas da gestão municipal,
como habitacional, saúde, defesa civil, desenvolvimento socioeconômico, assistência
social, etc. - Todos os projetos se beneficiam de ações de Educação Ambiental que incluem
perspectiva socioambiental. - Não obstante a premissa da Equidade e justiça Ambiental, que presta atenção especial
aos setores mais vulnerabilizados e classes populares, todos os Eixos consideram projetos
que atingem também setores médios. - Todas as propostas precisam ser aprofundadas em diálogo com parceiros/as de outras
áreas para alinhar articulações e convergências.
Propostas gerais - Fazer Blumenau voltar a ser protagonista na área, pensar mais meio ambiente e ser menos
preocupado com a burocracia dos licenciamentos, ainda que importantes e de imposição legal também; - Ampliar a educação ambiental: Construir o Programa Municipal de Educação Ambiental (ProMEA) e a Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental (CIEA M), já previstos no Código Municipal de Meio Ambiente. Reorganizar o Encontro Blumenauense de Educação Ambiental (EBEA); Articular a EA municipal com os coletivos supramunicipais (GTEA RH7 e CIEA-SC).
- Alocar recursos do Fundo Municipal do Meio ambiente (FMMA) para projetos comunitários e outros.
- Propor a criação da Diretoria ESPECIAL DE EMERGÊNCIA CLIMÁTICA E SUSTENTABILIDADE.
- Propósito de fazer o link de todas as melhores políticas nacionais e internacionais para o tema, bem
como fontes de recursos (que são muitas) projetos e alocação na prática do dia a dia, ênfase nas
pessoas. - Colocar a proteção climática, biodiversidade e Agenda ODS 2030 ONU na lei orgânica do
município e no novo plano diretor ambiental. - Criar planos de ação para a Adaptação e mitigação das mudanças climáticas e enfrentamento
de eventos climáticos extremos, como enchentes e secas. Implementar práticas agrícolas sustentáveis e promover a resiliência climática. - Através do Programa Municipal de Transição Energética e Economia Verde, integrar todos os
projetos, ações, metas e objetivos da política pública municipal aos ODS 2030 ONU, objetivos do
Governo Federal de transição e financiamento ambiental, integrando todas as secretarias municipais e sociedade civil, gerando e registrando e vendendo créditos de carbono no mercado nacional e internacional. - Definir, a partir das metas nacionais, qual nossa meta de descarbonização e transição energética até 2030.
- Criar um sistema de análise e aprovação ágil do Licenciamento ambiental, melhorando, simplificando e padronizando os processos; usando novas tecnologias, ampliando o quadro técnico
da Semmas e investindo em capacitação e fiscalização. - Desenvolver o Plano Municipal de Conforto Ambiental, considerando soluções para a poluição
visual, sonora, do ar, do solo e da água. Esses planos são parte de uma estratégia mais ampla de gestão ambiental e urbana, que visa melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e garantir um
desenvolvimento sustentável. Poluição visual: há excessiva quantidade de placas e “outdoors”. Maior controle pela fiscalização da prefeitura e regras mais rígidas. - Através da adoção e incentivo de energias renováveis, incentivar a instalação de paineis solares
em edifícios multifamiliares, residências e edifícios públicos; promover o uso de fontes renováveis; e
investir em bolsas de carbono e modais de transporte para promover projetos de descarbonização. - Drenagem urbana e conceito cidade-esponja: não há escoamento das águas pluviais pela
impermeabilização do solo, retirada da vegetação e ocupação de várzeas. - Criar normas mais restritivas ao uso do solo (plano diretor e outras), ampliar a fiscalização e incentivar o uso protetivo da propriedade. Trazer para Blumenau o conceito de Cidade-esponja. Integrar o Mapeamento das Áreas de Risco; Infraestrutura de Drenagem, Educação Ambiental; Uso de Tecnologias e Monitoramento, Planos de Contingência.
- Modernizar, e fortalecer o NOVO CEOPS (Centro de Operação do Sistema de Alerta) em parceria
com a FURB, implantando novas tecnologias baseadas na nossa experiência e nos melhores casos
do mundo em cidades médias com características semelhantes, integrando: Monitoramento Hidrometeorológico; Previsão de Eventos Críticos; Sistema de Alerta; Monitoramento de Deslizamentos. Planejamento e Coordenação; Educação e Conscientização. - Estruturar PLANO DIRETOR DE ARBORIZAÇÃO Urbana em parceria com a FURB, para ampliar o
conforto urbano em passeios, praças, residências e ciclovias e a paisagem urbana, Arborização
pública com árvores nativas. (seleção entre as 5 espécies mais adequadas para conviver nas
calçadas e espaços públicos). Atenção especial para o sombreamento das ciclovias. - Preservação e recuperação de unidades de conservação, áreas verdes e de risco: expandir e
proteger parques e reservas naturais; promover o reflorestamento e a recuperação de áreas
degradadas, principalmente margens de rios e topos de morros e encostas, além de outras áreas de
preservação permanente (APP) públicas e privadas; deslocar a população que habita em área de
risco de enchentes e com alta vulnerabilidade socioambiental para locais seguros. (aqui dá pra
aproveitar investimentos em fundo climático e possível investimento na cidade em projetos de
carbono). - Plano de Eliminação da Fiação Elétrica em parceria com a Celesc e proprietários de vias a serem
reurbanizadas (Programa de Reurbanização Público Privada com criação de fundo específico); - Implantar em terrenos baldios e abandonados (públicos e privados) as Praças de Cidadania
Sustentável, locais de encontro das vizinhas e vizinhos com infraestrutura básica como mesas e
bancos de concreto, pias e bancadas sob a sombra das árvores, onde haverão plantas medicinais e
chás, hortas e pomares comunitárias, estações de compostagem de lixo orgânico, com apoio
técnico e social integrado às demais secretarias, com gestão das associações de moradores e ongs
parceiras via edital. - Implantar 5 Ecopontos nos maiores bairros para descarte de entulhos, sendo que cada CPF tem
até 1m³ anual para descarte gratuito, com destinação correta em parceria com cooperativas de
trabalhadores. - Gestão Sustentável e Inovadora dos Resíduos Sólidos: através da visão do berço ao berço e do
lixo como valor agregado, implementar programas de reciclagem e compostagem em larga escala;
reduzir a quantidade de resíduos enviados para aterros sanitários; educação ambiental nas escolas
sobre resíduos e o ciclo do resíduo, reciclagem e compostagem. - Desenvolver programas de educação ambiental nas escolas e para a comunidade; realizar
campanhas de conscientização sobre a importância da sustentabilidade. - Projeto de Despoluição dos 3 principais ribeirões de Blumenau no médio prazo e no longo
despoluir toda a microbacia hidrográfica no Médio Vale do Itajaí, em parceria com associações de
municípios, governos estadual e federal e organismos internacionais e empresas privadas. - Implantar parques lineares ao longo das margens dos 4 principais ribeirões de Blumenau
(Garcia, Velha e Fortaleza e Itoupava). Dar urbanidade aos rios pela despoluição, pelo acesso para
lazer e cultura, pela proteção das margens e até para a mobilidade. - Fazer do Museu Fritz Müller um centro de estudos, educação e atração internacional.
Desapropriar o morro fronteiriço à casa de Fritz Müller e tornar aquela floresta num repositório vivo das espécies que ele estudou. É uma área de risco para morar, portanto bem barata para desapropriar. - Implementar política de incentivo e remuneração por serviço ambiental prestado e proteção
ao meio ambiente de maneira a fortalecer negócios de impacto ligados à destinação
ambientalmente adequada de resíduos sólidos. - Criar legislação que consigne vantagens para quem protege o meio ambiente (IPTU verde, RPPN municipal e Pagamento por Serviços Ambientais (PSA)).
- Tornar o Parque Natural Municipal São Francisco de Assis um atrativo de fato, ampliando a sua
área e limitando severamente (Plano Diretor) construções próximas. É o fragmento de Mata
Atlântica mais bem estudado de SC. - Tornar Blumenau referência na busca por Turismo de Natureza e Turismo de áreas abertas.
- Prospectar novas áreas a serem protegidas (Unidades de Conservação).
- Criar programas de monitoramento e controle ambiental.
- Ampliar o saneamento básico, considerando propostas alternativas de tratamento.
EIXO DE AÇÃO: Prevenção de desastres e adaptação climática
Moradia segura - Vincular a geração de novos empregos ao acesso à moradia com segurança
socioambiental, parceria público e privada. - Atrelar o crescimento econômico local à melhoria das condições habitacionais com
segurança territorial e ambiental.
Prevenção socioambiental participativa - Garantir a manutenção e a expansão da infraestrutura de bairros e comunidades para
proteção de inundações; - Envolver a organização de vizinhos para o acompanhamento do estado da
infraestrutura, reportando necessidade de manutenção; - Recepciona avisos de movimentação de massa, rachaduras, e outras ocorrências que
requerem tratamento preventivo.
EIXO DE AÇÃO: Redução e tratamento de resíduos
Melhoria e expansão da coleta seletiva de resíduos sólidos - Expansão em bairros populares;
- Melhores critérios de separação e acondicionamento residencial;
- Inclusão de coleta seletiva de resíduos orgânicos para compostagem;
- Apoio e expansão do setor cooperativo de reciclagem;
- Apoio às cooperativas existentes;
- Fomento para a criação articulada de novas cooperativas;
- Articulação com a política de coleta seletiva;
- Criação de coletivos para geração de compostagem;
EIXO DE AÇÃO: proteção da vida I
Apoio e inovação no Parque Nacional da Serra do Itajaí e Parque das Nascentes - Apoio municipal ao Parque das Nascentes (transporte, monitorias, segurança etc.);
- Formação intercultural de condutores no PNSI;
Criação do Museu Indígena e da Sociodiversidade; - Inclui monitorias indígenas;
- Inclui setor de Sociobiodiversidade.
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CIDADE RESILIENTE: COMUNIDADE, MORADIA E PREVENÇÃO A DESASTRES
Protagonismo das comunidades para definição da transformação do território
● CASA DA CIDADANIA/ CASA DOS CONSELHOS espaço para apoio técnico e capacitação da comunidade para participação e influência no controle social.
● PROGRAMA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO E REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
PARTICIPATIVA (REURB) com o objetivo de “empoderar as comunidades e permitir um futuro autossuficiente e sustentável”.
● Plano de Regularização das Zonas Especiais de Interesse Social” e as Comissões Comunitárias de Reurbanização e Regularização, formada pelos moradores da comunidade, técnicos municipais e representantes da Universidade e sociedade civil organizada e parceria com a iniciativa privada;
● ESCRITÓRIO DE PROJETOS E PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA – Dar voz aos moradores de áreas de risco e conjuntos habitacionais, em ESPECIAL AS MULHERES, para que sejam elaborados projetos e políticas públicas habitacionais, de forma participativa com foco na solução das necessidades do cotidiano. Criar
escritórios de projeto e participação regionais nos bairros e comunidades que aderirem ao projeto de reurbanização e regularização fundiária participativo. Utilizar microcrédito para pequenos reparos, adequação hidro sanitário as normas, promover saneamento básico.
PREVENÇÃO AO DESASTRE, MORADIA E SAÚDE – ações integradas para prevenção e proteção da vida
● PROGRAMA DE MELHORIAS HABITACIONAIS, com foco na urbanização dos territórios de risco, como ação de prevenção às mudanças climáticas e resiliência urbana. Compreender a moradia como política de desenvolvimento, prevenção, segurança e saúde.
● Implementar a política de Assistência Técnica de Interesse social lei 11.888/2008 garantindo a disponibilidade de serviços de assistência técnica para famílias de baixa renda, com foco na urbanização, prevenção aos desastres, melhorias habitacionais e urbanização.
● PROTAGONISMO SOCIAL, TÉCNICO E POLÍTICO NAS SOLUÇÕES DE PREVENÇÃO AO DESASTRE. Através da integração institucional, entre universidades, entidades, cooperativas e programas governamentais, estimular projetos de regeneração urbana, tecnologia social e residências técnicas para o atendimento aos desafios sociais e ambientais de Blumenau.
PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO PARTICIPATIVO
● Evolução do orçamento participativo por meio do qual a comunidade participará das decisões e do planejamento da cidade, com capacitação, orientação e disponibilização de informações para que seja possível propor ações e projetos baseados na vontade, necessidade e prioridades comunitárias, assim como nas questões técnicas e jurídicas. Com metodologia dinâmica, atrativa, interativa e usando tecnologias e mídias de apoio, para soluções equilibradas entre encontros presenciais e soluções
virtuais e digitais.
Delegado Egídio (PL)
Egídio Ferrari (PL) explica que o plano de governo da chapa dele prevê o fortalecimento de ações antes, durante e depois dos desastres.
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“Uma das medidas que vamos tomar é a criação do Plano Municipal de Drenagem Urbana, regulamentando o cadastramento de tubulações e incentivando o uso de elementos de sustentabilidade para captação, retenção e detenção da água das chuvas. Também viabilizaremos obras de macrodrenagem em áreas com maior probabilidade de alagamento, além de promover a manutenção periódica das bombas e demais equipamentos existentes. Vamos construir, em parceria com a Defesa Civil do Estado, mais dois novos diques na cidade. Um no bairro Vila Nova e outro no bairro Ribeirão Fresco. Este foi um pedido meu, enquanto deputado estadual, já acatado pelo Governo de Santa Catarina.
Outra ação será a realização constante de desassoreamento dos ribeirões do município, para garantir o escoamento das águas, evitando o transbordamento das calhas. Além disso, já conversamos com o governador Jorginho Mello e a dragagem do Rio Itajaí-Açu, que iniciou em Rio do Sul, logo chegará também a Blumenau.
Vamos ainda implantar estações hidrológicas para realizar o monitoramento dos ribeirões, além de instalar novas estações meteorológicas e promover a modernização do sistema de monitoramento já existente.
Nosso programa de governo também prevê uma série de ações para o cuidado com o meio ambiente, que também se refletirão diretamente na prevenção. Vamos implementar um programa para atuação em eventos climáticos relacionados ao aquecimento global e firmar parceria com a Defesa Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros para o desenvolvimento e fortalecimento da educação ambiental no município. A questão da educação, entendemos ser como uma das principais ações, por isso ampliaremos o programa Agente Ambiental Mirim, além dos Agente Mirim de Defesa Civil e do Defesa Civil na Escola”, disse.
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O que diz o plano de governo do delegado Egídio
- Desenvolver o aplicativo “Blumenau+Segura” contendo informações em tempo real,
ferramentas de acionamento das forças de segurança e espaço para denúncias da população. - Viabilizar o registro de boletins de ocorrência nas unidades de atendimento ao Cidadão
da Prefeitura em parceria com os órgãos de segurança do Estado. - Aprimorar a política pública de Defesa Civil, visando a segurança das pessoas que residem
nas áreas de risco por meio de prevenção e resposta aos eventos climáticos. - Aprimorar o sistema “AlertaBlu”, ampliando o fornecimento de informações ao cidadão.
- Viabilizar obras de macrodrenagem em áreas com maior probabilidade de alagamento.
- Modernizar e ampliar o sistema de bombeamento dos diques e promover a manutenção
periódica de bombas e demais equipamentos existentes. 14. Implantar estações hidrológicas
para realizar o monitoramento dos ribeirões. - Instalar novas estações meteorológicas e promover a modernização do sistema de
monitoramento já existente.
- Criar o Plano Municipal de Drenagem Urbana, regulamentando o cadastramento de tubulações e
incentivando o uso de elementos de sustentabilidade para captação, retenção e detenção da água
das chuvas. - Realizar programa constante de desassoreamento dos ribeirões do município, para garantir o
escoamento das águas fluviais, evitando o transbordamento das calhas. - Promover a revisão e atualização dos Códigos Complementares ao Plano Diretor, em especial o
Código de Sistema de Circulação, de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo, as leis de Estudo de
Impacto de Vizinhança, Estudo de Pólo Gerador de Viagens, de Publicidade, de Patrimônio Histórico,
de Terraplanagem, garantindo o desenvolvimento urbano municipal sustentável. - Ampliar o incentivo para o restauro e recuperação dos patrimônios históricos, garantindo a
viabilidade para o uso econômico dos imóveis e incentivar a utilização do modelo de retrofit. - Incentivar o uso misto dos imóveis e de instrumentos urbanísticos, como fachada ativa e fruição
pública, garantindo a melhor qualificação urbana com o desenvolvimento de áreas comerciais e
residenciais. - Incentivar o melhor uso de áreas públicas como calçadas, praças e parques para o
desenvolvimento de atividades econômicas, agricultura familiar e culturais. - Aprimorar o sistema digital de aprovação de processos construtivos, automatizando o fluxo de
informações para garantia de maior celeridade na expedição de alvarás e licenças. - Revisar legislações de forma a simplificar e desburocratizar os processos, com o enfoque no
sistema auto declaratório de aprovação. - Disponibilizar todas as informações disponíveis de cartografia e cadastro multifinalitário (Dados
Abertos). - Aprimorar e modernizar o sistema de gestão territorial.
- Implementar sistema informatizado de tramitação e controle do serviço de fiscalização urbana,
garantindo ao cidadão o acompanhamento on-line dos processos e a ampla defesa e contraditório,
em caso de não concordância.
- Criar uma central de compostagem para destinação de resíduos orgânicos.
- Implementar um programa para atuação em eventos climáticos relacionados ao aquecimento
globlal. - Firmar parceria com a Defesa Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros para o desenvolvimento
e fortalecimento da educação ambiental no município. - Ampliar o programa Agente Ambiental Mirim.
Odair Tramontin (Novo)
Odair Tramontin (Novo) promete seriedade ao tratar o assunto caso seja eleito:
“No nosso governo, a prevenção de desastres será tratada de maneira séria. Tanto que na própria escolha do vice-prefeito, convidamos o Alemão da Alumetal, que teve um papel fundamental para evitar maiores prejuízos na última enchente aqui de Blumenau.
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Em nossa gestão, a prefeitura vai investir na recuperação de encostas e no desassoreamento dos ribeirões. Também faremos campanhas permanentes de conscientização ambiental, além do redirecionamento de projetos junto à Secretaria de Planejamento Urbano para garantir mais segurança a nossa população.
Simultaneamente, vamos criar o Programa Blumenau Alerta, para que – com tecnologia de ponta – possamos ampliar o monitoramento e garantir um tempo de resposta melhor em caso de tragédias climáticas.
Além da prevenção, estaremos preparados para as eventualidades. Nesse sentido, vamos criar um cronograma de manutenção e inspeção dos nossos equipamentos de Defesa Civil, garantindo que funcionem quando a cidade mais precisa.
Também vamos cobrar o Governo do Estado para que sejam realizados investimentos em diques e para que seja superado o impasse da barragem”, afirmou.
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O que diz o plano de governo de Odair Tramontin
Cobrar para prevenir
Cobrar dos governos estadual e federal a aplicação dos recursos necessários para manutenção das barragens, dragagem dos rios, construção de diques e demais obras estruturantes.
Blumenau Alerta
Garantir uma Defesa Civil técnica e preparada, com recursos humanos, tecnológicos e financeiros, para atender as necessidades da população, com atenção permanente nos sistemas de prevenção.
Prevenção de desastres
Instituir um programa de rotina de inspeção e de manutenção preventiva dos centros de operação, diques, contenções e todos os outros equipamentos da Defesa Civil.
Parques ciliares
Criar parques ciliares em Blumenau, aproveitando a vocação natural da cidade e sua estreita relação com rios e ribeirões.
Ocupações irregulares
Estabelecer um rigoroso sistema de fiscalização e monitoramento para combater ocupações irregulares em áreas de preservação ambiental, focando especialmente em encostas e áreas de risco.
Ricardo Alba (Podemos)
Ricardo Alba (Podemos) acredita que “muito além do pós desastre, é necessário saber mitigar desdobramentos causados por catástrofes naturais. É preciso apresentar soluções sustentáveis, cuidar melhor e continuadamente das comunidades mais atingidas constantemente, principalmente as que estão em níveis mais baixos com relação a cota de enchente. Essas comunidades hoje são atendidas basicamente quando acontece um desastre, e faltam ações preventivas que evitem ou diminuam consideravelmente catástrofes. Fazer o preventivo é necessário”.
“É também necessário ressaltar que as comunidades que ficam em locais mais baixos, tem maior rotatividade de pessoas, logo essas mesmas comunidades recebem pessoas novas constantemente. Elas chegam sem experiência e acabam sendo surpreendidas com desastres. Portanto reforçar o papel da Defesa Civil no município, melhorando a estrutura e convênios, é parte essencial para manter as comunidades de Blumenau, seguras e protegidas da melhor forma. Além de cobrar do governo federal, o fim das obras estruturantes no alto vale. E reforçar os trabalhos de contenção para mitigar desastres na cidade”, finalizou.
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O que diz o plano de governo de Ricardo Alba
Gestão de Cuidados Ambientais
Sustentabilidade:
Projetos de reflorestamento e recuperação de áreas degradadas.
Incentivo ao uso de energias renováveis.
Parcerias para gestão de resíduos sólidos.
Uso de tecnologia para obter eficiência e agilidade em todos os alvarás e licenças do órgão ambiental.
Defesa Civil:
Estruturação e modernização dos serviços de emergência, dos diques de contenção de cheias.
Programas de prevenção e resposta a desastres naturais.
Rosane Martins (PSOL)
Rosane Martins (PSOL) elenca as ações que adotará para enfrentar a crise ambiental caso seja eleita:
“Propomos liderar no Vale do Itajaí a busca de investimentos federais para prevenção de enchentes, inundações urbanas e melhoria das barragens; recriar a Fundação Municipal de Meio Ambiente que hoje tornou-se uma Secretaria e rever a Política Municipal de Meio Ambiente, sua estrutura administrativa e o Código de Meio Ambiente para fomentar efetivamente a proteção prevista em legislação; criar o Plano Municipal de Resiliência Climática, com intuito indicar ações para a melhoria na gestão de impactos climáticos à nível municipal.
Reativar o Conselho Municipal de Saneamento Básico, cujas atividades não têm acontecido, conforme dispõe o Capítulo IV da Política Municipal de Saneamento Básico; aderir à iniciativa LIXO ZERO, onde Blumenau poderá ser um modelo de sustentabilidade em SC; implementar em toda a cidade medidas de contenção de cheias adotando o conceito de cidade esponja através da criação de áreas verdes de escape para a água, como áreas úmidas e parques alagáveis; reconstrução da margem dos ribeirões e rios com a retirada de concreto e a implementação de mata ciliar ou espaços verdes; implementação dos chamados “jardins de chuva”, áreas verdes espalhadas pelas cidades, criação dos chamados “telhados verdes”, que reduzem a taxa de escoamento superficial das águas de chuva; aderir à tecnologia de pavimento permeável, que minimiza a fragmentação, as rachaduras e o assentamento irregular das partes asfaltadas ou concretadas.
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Instituir um programa de assistência às vítimas de situações emergenciais, com benefícios sociais eventuais, com previsão de um comitê de gestão compartilhada em grandes eventos e situações que redundem em ameaça à vida ou ao patrimônio das famílias; concluir o Plano Diretor de Arborização Urbana em parceria com a FURB e criar equipe específica no âmbito da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), com controle e a definição do plantio de árvores na cidade, assim como realizar a arborização com árvores nativas e frutíferas em toda a cidade.
Ampliar as unidades de conservação, criar parques urbanos e reformular o Plano Municipal de Arborização; acabar com o privilégio a empreendedores na aprovação de projetos, focando as análises e aprovação direcionado aos interesses coletivos e públicos, evitando tragédias ambientais; estabelecer um plano de metas de redução de emissão de gases poluentes na cidade, através de medidas como o incentivo ao consumo de energias renováveis e não poluentes; incentivar pequenos negócios e microempreendedores com propostas ecológicas e de produção mais limpa; instituir e implementar de forma plena as agendas contemporâneas de planejamento urbano e ambiental, com base nos instrumentos jurídicos e urbanísticos do Estatuto da Cidade, as ODS – Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, DOTS- Desenvolvimento Orientado ao Transporte Sustentável, Nova Agenda Urbana da ONU, Cidades Inteligentes entre outras, utilizando indicadores transparentes de gestão para a conferência dos cidadãos”.
O que diz o plano de governo de Rosane Martins
Enfrentamos uma crise social, sanitária, ambiental e climática de escala global, em decorrência do modo predatório de produção e consumo vigente. A superação dessa situação passa necessariamente por soluções que repensem o nosso estilo de vida e para onde estamos caminhando enquanto sociedade. Precisamos pensar a construção de políticas públicas socioambientais transversais, radicalmente ecológicas, participativas, e que façam parte do cotidiano das pessoas e da cidade, através de ações que integrem o meio ambiente, a cultura, a educação e todas as áreas que compõem o nosso tecido social.
Precisamos pensar e pôr em prática uma cidade transformada e transformadora, que recupere suas matas, seus rios e sua cultura; e onde o direito à vida contemple também o direito à cidade com ar puro, água boa e limpa, comida sem veneno para todas e todos, um território com mais árvores e terra, o direito dos animais a uma vida digna e a utilização de energias renováveis, como a solar e a eólica.
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Buscaremos garantir o acesso da população à alimentação saudável através de hortas urbanas, melhor merenda nas escolas e cinturão agroecológico, além da potencialização dos espaços públicos e comunitários, como parques e jardins. Falar de meio ambiente é falar de alimentação saudável no prato, prevenção de desastres naturais e proteção dos povos indígenas. Pautas que fazem parte do dia a dia do nosso povo e que são urgentes na nossa cidade.
O Samae vem sendo sucateado para, possivelmente, ser privatizado. Mas a população já sabe: na maioria dos serviços públicos, privatizou, piorou. O tratamento de esgotos foi privatizado, não tem sido executado nos termos contratados e onerou todas as famílias de Blumenau. Na questão da gestão de resíduos sólidos, ainda engatinhamos no que diz respeito à coleta seletiva, reciclagem, compostagem de resíduos orgânicos e outras formas mais sustentáveis de gestão e gerenciamento dos resíduos. Os catadores de materiais recicláveis não recebem apoio e nem incentivos do Município, o que é necessário para promover a reciclagem e a inclusão social desses importantes agentes de proteção ambiental na cadeia dos resíduos sólidos. O mapeamento sistemático do risco socioambiental e da contenção de encostas precisa ser resgatado. Com base nos levantamentos realizados foram construídas as seguintes propostas:
- Recriar a Fundação Municipal de Meio Ambiente que hoje tornou-se uma Secretaria e rever a Política Municipal de Meio Ambiente, sua estrutura administrativa e o Código de Meio Ambiente para fomentar efetivamente a proteção prevista em legislação.
- Criar o Plano Municipal de Resiliência Climática50 com intuito indicar ações para a melhoria na gestão de impactos climáticos à nível municipal.
- Reativar o Conselho Municipal de Saneamento Básico, cujas atividades não têm acontecido, conforme dispõe o Capítulo IV da Política Municipal de Saneamento Básico;
- Aderir à iniciativa LIXO ZERO51, com estratégias práticas para revolucionar nossa cidade, através da não geração e da redução dos resíduos, encaminhando para a reciclagem tudo que for possível, compostando os resíduos orgânicos e enviando para aterro sanitário somente os rejeitos. Isso tornará Blumenau um modelo de sustentabilidade a ser seguido. Ao abraçar um Acordo Social, poderemos construir pontes de cooperação entre comunidades, fortalecendo a unidade em prol do bem comum.
- Inverter a prioridade na alocação dos investimentos, colocando mais recursos nos bairros e menos no centro, estabelecendo processos participativos de planejamento, aplicação e controle desses recursos.
- Instituir e implementar de forma plena as agendas contemporâneas de planejamento urbano e ambiental, com base nos instrumentos jurídicos e urbanísticos do Estatuto da Cidade46, as ODS – Objetivos do Desenvolvimento Sustentável47, DOTS- Desenvolvimento Orientado ao Transporte Sustentável48.
- Adequar, rever e aprimorar a legislação de ordenamento territorial vigente, como Plano Diretor, Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo (Outorga Onerosa e outros instrumentos urbanísticos, além de reformular e fortalecer as instâncias de gestão da política urbana e habitacional na cidade, visando principalmente o desenvolvimento sustentável sobretudo nos bairros, com a garantia da função social da propriedade;
- Investir nas ações de saneamento, sobretudo na coleta e tratamento de esgotos, principalmente nas áreas de proteção dos mananciais, nas periferias e na zona rural da cidade, inclusive por meio de tecnologias e processos alternativos de tratamento local;
- Alterar o atual processo de tratamento de resíduos sólidos de maneira a aumentar significativamente as taxas de recuperação, ampliando os espaços para participação dos cidadãos em seus domicílios ou em hortas comunitárias, e alavancar pequenos negócios com embalagens e resíduos orgânicos recicláveis;
- Integrar a habitação social em projetos de desenvolvimento urbano sustentável, com ênfase na revitalização de áreas. Isso inclui a promoção de espaços públicos, áreas verdes e infraestrutura de qualidade acessível a todos os residentes;
- Implementar medidas para combater a especulação imobiliária e garantir que a terra seja utilizada para atender às necessidades habitacionais da população, em prioridade aos lucros para investidores privados. Isso pode incluir a implementação de instrumentos já previstos pelo Estatuto da Cidade para a recuperação da mais valia urbana para criação e fortalecimento do Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social;
- Criar uma política municipal de recursos hídricos, com a participação dos conselhos de meio ambiente e da cidade, comitês de bacia, visando à integração das ações de proteção aos mananciais e aos cursos d’água, mapeamento e mitigação de riscos socioambientais e planejamento de emergências;
- Implementar em toda a cidade medidas de contenção de cheias adotando o conceito de cidade esponja através da criação de áreas verdes de escape para a água, como áreas úmidas e parques alagáveis;
- Reconstrução da margem dos ribeirões e rios com a retirada de concreto e a implementação de mata ciliar ou espaços verdes;
- Implementação dos chamados “jardins de chuva”, áreas verdes espalhadas pelas cidades, criação dos chamados “telhados verdes”, que reduzem a taxa de escoamento superficial das águas de chuva;
- Aderir à tecnologia de pavimento permeável, que minimiza a fragmentação, as rachaduras e o assentamento irregular das partes asfaltadas ou concretadas;
- Instituir um programa de assistência às vítimas de situações emergenciais, com benefícios sociais eventuais, com previsão de um comitê de gestão compartilhada em grandes eventos e situações que redundem em ameaça à vida ou ao patrimônio das famílias;
- Implementar a instalação de sistemas de tratamento individual em locais de difícil acesso da rede coletora de esgoto e nas zonas rurais;
- Elaborar e implementar o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos53, com pátios de compostagem que tratarão os resíduos de roçadas, podas e limpeza urbana e os orgânicos, para utilização nas diversas hortas e projetos. Esta prática estará em consonância com a Lei Federal 12.305/2010;
- Criar programas de incentivo e proteção às cooperativas e associações de catadores do município, que geram renda e trabalho para diversas famílias, com a redução do volume de resíduos enviados a aterros sanitários;
- Estabelecer programas e atividades comunitárias sobre agroecologia, agricultura urbana e permacultura;
- Reformular, modernizar e simplificar a tramitação de processos e documentos, inclusive análise e aprovação de projetos de obras, licenças ambientais e obtenção de alvarás com mais agilidade e transparência, dentro dos parâmetros socioambientais e ecológicos.
- Priorizar a agricultura familiar local na alimentação servida nos estabelecimentos de ensino municipais, implantando a Segunda Sem Carne;
- Fortalecer o Encontro Blumenauense de Educação Ambiental e garantir a formação de professores para tratar o tema de forma transversal;
- Despoluir, recuperar e preservar mananciais, rios e ribeirões da cidade;
- Criar políticas de incentivo para o setor da Agroecologia, Ecoturismo e Turismo de Convivência (Turismo Rural);
- Rever a regulamentação de placas, painéis e outdoors que promovem a poluição visual de Blumenau. Há necessidade de maior controle na fiscalização da prefeitura, assim como rever as regras de liberação de novos pontos;
- Criar normas mais restritivas ao uso do solo (plano diretor e outras), ampliar a fiscalização e incentivar o uso protetivo da propriedade. Promover estímulo da drenagem urbana sustentável através de áreas permeáveis, que reduzem a taxa de escoamento superficial das águas pluviais;
- Concluir o Plano Diretor de Arborização Urbana54 em parceria com a FURB e criar equipe específica no âmbito da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), com controle e a definição do plantio de árvores na cidade, assim como realizar a arborização com árvores nativas e frutíferas em toda a cidade;
- Respeitar o licenciamento ambiental, com a ampliação do quadro técnico da Semmas, especialmente no controle da poluição;
- Aumentar a fiscalização ambiental responsável, com a ampliação do quadro de fiscais. Retirar da Semmas a atribuição de fiscalização dos maus tratos aos animais domésticos, após a criação da Delegacia Especial de Proteção dos Animais;
- Ampliar as unidades de conservação, criar parques urbanos e reformular o Plano Municipal de Arborização;
- Ampliar a ação da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Sustentabilidade – Semmas para além do São Francisco e do Parque das Nascentes, em todas as UCs – Unidades de Conservação, com reestruturação da Gerência de Unidades de Conservação da Secretaria;
- Acabar com o privilégio a empreendedores na aprovação de projetos, focando as análises e aprovação direcionado aos interesses coletivos e públicos, evitando tragédias ambientais;
- Estabelecer um plano de metas de redução de emissão de gases poluentes na cidade, através de medidas como o incentivo ao consumo de energias renováveis e não poluentes;
- Garantir que a comida servida nos postos de saúde, hospitais, abrigos, escolas e creches públicas da rede municipal seja livre de agrotóxicos, adubos químicos e transgênicos, priorizando a aquisição de produtos da agricultura familiar e das hortas comunitárias;
- Fortalecer ações de educação ambiental, valorizando e municiando o setor. Isso inclui dar valor aos coletivos também (GTEAL, GTEA RH 7) e às políticas e programas de educação ambiental. Fortalecer o Encontro Blumenauense de Educação Ambiental e do junho Verde;
- Promover a criação de novas Unidades de Conservação, para prospectar novas áreas e investir em estrutura. A maioria das UC já tem plano de manejo, mas não estrutura. Desenvolver e ampliar parcerias, como a que era desenvolvida na ARIE do Salto com a EBM Hella Altenburg;
- Ampliar as parcerias para instalação de armadilhas fotográficas em áreas protegidas promovendo o monitoramento de fauna;
- Ampliar a legislação ambiental protetiva e de gestão, com a proibição da utilização de superfícies contínuas de vidro que apresentem efeito refletivo, espelhado ou similar nas fachadas dos edifícios, que causam muitos acidentes fatais em aves, excetuando-se as superfícies tratadas de modo a eliminar esse aspecto e condição;
- Criar legislação que consigne vantagens para quem protege o meio ambiente
(IPTU verde) 55; - Criar incentivo a sistemas alternativos de saneamento básico, como por exemplo o tratamento de esgotos por zonas de raízes e tratamento de água por filtração lenta;
- Liderar a aplicação dos investimentos federais para prevenção de enchentes, inundações urbanas e melhoria das barragens;
- Incentivar pequenos negócios e microempreendedores com propostas ecológicas e de produção mais limpa;
- Investir em tecnologias de transformação dos resíduos em energia limpa.
- Elaborar e implementar o Plano Municipal de Drenagem Urbana Sustentável56, adotando uma abordagem inteligente para a prevenção de enchentes e inundações urbanas através do conceito de cidade esponja.
- Rever os contratos de podas que operam sem nenhuma observância ao Manual de Podas e implementar um novo modo de manejo arbóreo para melhor preservação das copas de nossas árvores
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