O desligamento é uma realidade possível para qualquer profissional, em especial para os que atuam na iniciativa privada. E, em ano de crise, o fantasma da demissão assombra muita gente. Infelizmente, é preciso ser realista e saber que a possibilidade existe, por mais que se torça para que ela nunca se realize. Mas, e se acontecer? Como reagir a uma demissão?
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>> Vale a pena trocar de emprego em ano de instabilidade econômica?
Autoavaliação em primeiro lugar
Quando ocorre uma demissão, o profissional deve, primeiramente, avaliar a si mesmo. Desde suas habilidades técnicas até as comportamentais, passando pelo seu nível de atualização. É preciso ser sincero consigo mesmo: eu poderia ter evitado o desligamento? E agora que estou disponível para o mercado, eu tenho o que as empresas procuram? Outros pontos que podem contribuir para que o profissional seja demitido são o comportamental – atualmente tão valorizado quanto o preparo técnico – e o nível de atualização do profissional. As relações interpessoais estabelecidas no ambiente profissional interferem diretamente no clima da organização, e um bom clima interno é indispensável, em especial em tempos de crise. Quanto ao nível de atualização, ele reflete a preocupação do profissional com a própria carreira. As empresas enxergam profissionais que estagnam e param de estudar como colaboradores pouco dedicados e acomodados.
Coaching
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O processo de coaching atua diretamente no comportamento do profissional, aliando conhecimentos psicológicos, de recursos humanos e de planejamento estratégico. Caso o profissional demitido conclua que seus maiores gaps estão no comportamental, este processo pode ajudar muito. O coaching proporciona uma profunda autoavaliação, que resulta em maior autoconfiança, segurança para inovar e se desenvolver, e assim alcançar metas importantes no ambiente profissional.
Especialização
Se após uma autoavaliação você concluir que precisa se atualizar mais, que precisa oferecer mais conhecimentos para o mercado, uma especialização pode ser uma ótima saída. Momentos economicamente desfavoráveis podem ser bastante propícios para profissionais que se envolvem em áreas de controle de crise – e estas áreas vão do financeiro ao marketing, passando pelo operacional. Há possibilidade e espaço para todo mundo.
A demissão não é um momento fácil para nenhum dos lados. Para a empresa, custa caro, e ela corre o risco de perder um profissional com potencial. Para o profissional, o desligamento afeta profundamente a autoestima. Mas como o mercado está sempre passível de sofrer crises, estas situações muitas vezes se tornam inevitáveis.
Para as empresas, é importante calcular riscos e avaliar se a demissão é mesmo a única saída. Para o profissional, é importante encarar o momento com racionalidade. Seja qual for a opção escolhida, é preciso que ela tenha sido pensada e que satisfaça anseios profissionais. Sentir-se feliz com a própria carreira é o primeiro passo para realizar um trabalho de qualidade – e se tornar disputado pelo mercado.
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