O novo superintendente de Esportes do Figueirense, Léo Franco, esteve nesta quinta-feira no Debate Diário, da CBN Diário, e conversou sobre suas ideias e ações em relação à montagem do time alvinegro em 2017.
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Confira as principais ideias:
O MOMENTO DO CLUBE
“Quando você não tem resultados de campo, há um reflexo muito forte no dia a dia. Tudo que é feito no futebol, visa a trazer reflexos no desempenho do time. O Figueirense é um time bem estruturado fora de campo, houve este ano um tropeço, e eu julgo assim porque o Figueirense é um time que está acostumado com a Série A. No início do ano o elenco era considerado forte, mas não aconteceu. Então agora é buscar recuperação”.
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CAMINHO NO FUTEBOL
“Sou formado em direito e ingressei no futebol por advogar e comecei a me interessar por gestão. Em 2011 assumi a coordenação de futebol do Ipatinga, quando conseguimos o acesso à Série B. Por este motivo não segui o caminho do meu irmão, Ney Franco, que é um treinador muito respeitado no cenário nacional”.
EXPERIÊNCIA NO FUTEBOL
“Num primeiro momento no JEC, quando cheguei em 2012, eu trabalhei a questão do futebol, a montagem da equipe, o mesmo em 2013, aliás neste ano o JEC não subiu por dois pontos. Foi o ano em que o Figueira subiu, inclusive com a vitória do Joinville sobre o Ceará, que ajudou o Figueira. Também cuidei do Fortaleza na Série C, portanto estou preparado para a função. O Futebol não é feito por um só homem, há uma equipe. No Figueirense, a montagem e as negociações estão a meu cargo. Há indicações do Branco, do Marquinhos Santos, de outras pessoas, mas engenharia final é minha”.
PERFIL DO GRUPO
“Ouvi algo em relação a um temor sobre o comportamento extracampo do Bill. Estou tranquilo, é um outro profissional desde sua passagem pelo Fortaleza. O perfil do grupo será adaptado à Série B, uma competição desgastante, portanto tem que ser um elenco forte, são muitas viagens e jogos com um espaçamento menor que a Série A. É necessário ter uma espinha dorsal, hoje temos Marquinhos, Helder e Bill, que dá uma bagagem para conduzir o grupo. Vamos atrasar de mais um goleiro”.
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CASOS POLÊMICOS
“Em relação ao Lins, não houve interesse, para permanecer, teria um investimento salarial importante, além disso, numa análise de nossa comissão, a decisão foi de não abrir conversa com este atleta. Na visão da diretoria, faltou comprometimento, aliado ao fator financeiro. Não podemos manter alguns nomes, sob pena de manter alguns erros. No caso do Leandro Silva, havia uma negociação em andamento, que passava por um plano de carreira, se queria três anos de contrato, com progressão salarial. Na minha chegada, se mudou o direcionamento, tentamos um contrato de um ano, mas não avançou e a negociação foi encerrada”.