Os Jogos Abertos produziram finais emocionantes, que valem a pena reviver. Em Brusque mesmo, 1985, o vôlei feminino sacudiu o Bandeirantes na decisão Brusque x Blumenau. Às 16h, o ginásio já estava fechado, com super-lotação. A TV Cultura teve que abrir imagens também para Brusque, por insistência do público que não conseguiu entrar no ginásio. Uma loucura. Time de Blumenau era quase imbatível, porém, Brusque tinha naqueles Jasc, além da qualidade, raça e o público a seu lado. Faltou coragem Manfredo Hoffmann, pai de uma das atletas de Brusque (Heloisa) e o ex-prefeito Cyro Gevaerd se esconderam no sítio deste último; não resistiram e ligaram a televisão para uma rápida olhada. Enlouqueceram com o narrador, hoje este colunista. Adrenalina a mil. Vitória histórica de Brusque por 3 a 2. Em meio às comemorações, Manfredo e Cyro foram direto ao narrador e quase o encheram de porrada. Estavam à beira de um infarto. Em cima da hora O basquete teve grandes momentos nos Jasc. Numa determinada época, Blumenau e Florianópolis protagonizaram grandes finais. Uma delas em Itajaí. Floripa a ponto de quebrar a invencibilidade de Blumenau, não fosse uma cesta quando o cronômetro zerava. Virada no placar e um ponto deu a vitória a Blumenau. Na FAC Em 1977, o grande Fenelon Damiani ao lado) viveu talvez uma das suas maiores emoções no esporte. Narradou a final Florianópolis x Blumenau, na Capital. Vitória de Floripa, novamente com a diferença de um ponto. Xexéu quase morreu de emoção e, ao final, chorava diante das câmeras da TV e recordava seus tempos de atleta do Lira Tênis Clube. A declaração O técnico do Atlético-PR, Antônio Lopes, achou o time do Figueirense muito violento. Os repórteres tentaram tudo sobre Fernandes e o coordenador técnico da Seleção Brasileira surpreendeu: “O grande jogador do Figueirense é o número 11, Toto. Jogador para um grande clube do Brasil.” Aqui não é valorizado. Aplausos Ontem pela manhã, no Orlando Scarpelli, alguns jogadores aguardavam o momento do acerto financeiro para deixarem Florianópolis. Numa roda, um dos dispensados comentou: “O Figueirense está acima da média em termos de administração. O que não dá é ter que sair da concentração, na véspera de um jogo, para ir a um ginásio aplaudir o filho do técnico.” É dose prá mamute. Jogou a toalha Luiz Carlos Cruz antecipou-se a uma tormenta que Abel Ribeiro conhece bem. Antes que o mundo desabasse sobre sua cabeça, jogou a toalha. É difícil segurar a bronca quando os resultados não ocorrem no Figueira. A diretoria também acusou o golpe e não conseguiu dar sustentação. O preparador Marco Aurélio, solidário, também saiu.

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