Todo mundo conhece alguém que age como vítima. São pessoas que dramatizam situações, têm pena delas mesmas, criam um círculo vicioso de hábitos que comprometem sua atuação profissional e suas vidas pessoais. Frases como “não tenho sorte”, “nada dá certo para mim” “não sou valorizado” são comuns a elas.

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O pessimismo e o derrotismo fazem parte de seu dia a dia. Eu mesmo conheço alguém que invariavelmente se lamenta da má sorte e, por incrível que pareça, mesmo na boa sorte ele lamenta que não ganhou o suficiente.

Claro que nenhum sucesso pode advir desse comportamento. Se você em algum momento se identificou com a descrição acima, é hora de mudar. Veja algumas sugestões para essa mudança.

Primeiro, esteja aberto aos feedbacks que recebe de seus líderes, colegas de trabalho, amigos e parentes. Mesmo que não receba feedbacks voluntariamente, solicite! É vital recebê-los.

É preciso saber ouvir e não responder com as frases de hábito, que sempre culpam algum fator externo para os fracassos pessoais. Depois, tente refletir sobre o que ouviu e tente chegar à conclusão do que pode fazer para mudar, mesmo que ceticamente.

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Compartilhe esse sentimento com a pessoa que lhe deu o retorno. Então, trace um plano de ação para melhorar.

O líder da vítima

Se você é chefe de alguém assim, fique atento para ser justo e não comprometer sua equipe. Algumas vezes, o próprio grupo pode ajudar. Inicialmente, é preciso identificar

pessoas que se sentem vítimas.

Discuta abertamente explicando sua visão de por que ele é assim. Utilize exemplos para chamar a atenção desse profissional. A seguir, ajude-o a melhorar. Faça com que tenha tarefas menores para que atinja suas metas e aumente aos poucos sua autoestima.

Pequenas vitórias vão fazê-lo sentir-se mais confiante e prepará-lo para responsabilidades maiores. Eventualmente, pessoas com comportamento vitimizador precisam de ajuda especializada, de um psicólogo, coach ou mentor que possa conduzi-las a encontrar novas formas de pensamento.

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Se for esse o caso, encaminhe esse colaborador a quem possa efetivamente auxiliá-lo. Este é um caminho benéfico tanto para ele quanto para a empresa.