O presidente da Federação das Empresas do Transporte de Carga e Logística de SC (Fetrancesc), Pedro Lopes, ainda não sabe dizer se a medida sugerida pela entidade, de restringir o trânsito de caminhões na BR-101 nos fins de semana, trouxe mudanças na estrada.

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Diário Catarinense – A recomendação da Fetrancesc surtiu efeito?

Pedro Lopes – Não temos números. Vamos solicitar o fluxo de veículos e acidentes para as polícias rodoviárias e para a concessionária OHL (responsável pelo pedágio de Palhoça). Assim, saberemos qual foi o resultado. Mas acredito que boa parte dos motoristas seguiu a recomendação.

DC – A recomendação encerra em 31 de janeiro. Há intenção de estender o prazo ou transformar a medida em lei?

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Lopes – De maneira nenhuma. O que estamos pensando é de estender até o fim do Carnaval, mas para sempre, jamais. Não são os motoristas que precisam se adequar ao movimentos das estradas, é elas que precisam se encaixar no movimento.

DC – Na estrada, muitos caminhoneiros dizem desconhecer a recomendação, inclusive quem trabalha somente para empresas de SC. Como foi realizada a divulgação da força-tarefa?

Lopes – Emitimos para entidades do Estado, do Paraná e do Rio Grande do Sul, onde a relação financeira é maior, pedimos que as polícias rodoviárias nos ajudassem orientando os motoristas e mídia também nos ajudou quando iniciamos com a medida, o que já causou bastante repercussão.

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