O governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, e o Secretário da Fazenda, Antônio Marcos Gavazzoni, negam o pagamento de propina delatada pelo diretor da JBS, Ricardo Saud, e garantem que a campanha de 2014 recebeu da empresa apenas doações legais e declaradas ao TRE.

Continua depois da publicidade

Colombo ressalta que a JBS fez doações ao diretório nacional do PSD, que repassou para a campanha do partido em SC, tudo de acordo com a legislação vigente em 2014. “As doações de campanha foram feitas de forma transparente e legal. Foram depositadas na conta do diretório nacional do PSD, que repassou para o diretório estadual. Está registrado nas contas da campanha. Foi entregue ao TRE. É de conhecimento público, está lá para quem quiser conhecer. Nada além disso aconteceu, posso garantir a cada um de vocês. Esta é a realidade. Era a legislação vigente, era a forma que se tinha de fazer a campanha”, afirmou Colombo.

Antonio Gavazzoni, considera a narrativa absolutamente falsa e surpreendente. O secretário confirma o jantar na residência do dono da JBS, em São Paulo, a que o delator se refere. Neste jantar, a empresa ofereceu ajuda para a campanha oficial, como consta das declarações eleitorais, mas não houve nenhuma conversa sobre Casan. Em nota emitida pela assessoria de imprensa, Gavazzoni afirma:”Eles estão mentindo e por isso nunca terão como provar. Se a companhia detinha alguma expectativa sobre esse tema, os fatos falam por si: não houve edital nem venda de nenhuma ação da Casan. Vamos nos inteirar melhor dos detalhes e em seguida tomar os procedimentos cabíveis. A verdade prevalecerá”