Pensamento fixo ao adentrar ao gramado da Arena Condá: a Chapecoense não pode tomar gols e o Avaí precisa fazê-los. Ideias claras e cristalinas dos finalistas do Campeonato Catarinense na grande decisão. Tentos, no plural mesmo, porque o time da casa pode ser campeão mesmo que tenha sua rede chacoalhada, ou perca por um de diferença. As necessidades formam o desenho da partida das 16h de domingo: ataque azul contra defesa verde.

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A tarefa mais simples, obviamente, é do Verdão. Pode tranquilamente se limitar a defender, fazer do aspecto ofensivo algo secundário. O Leão também precisa muito da defesa, ter a meta vazada complica ainda mais a possibilidade de botar a mão na taça. Porém, para que ela toque o objeto de desejo, são necessários dois gols de vantagem. Por isso, as cartadas azurras terão de ser certeiras. E o técnico Claudinei Oliveira tem na mão um trio de 18 redes balançadas no Catarinense: Romulo (4), Junior Dutra (6) e Denilson (8).

Destes, Romulo e Denilson sabem o que é botar a bola no barbante da Chape. Foram eles os autores dos gols da vitória azul sobre o Verdão, por 3 a 0, o triunfo avaiano no primeiro turno. Porém, eles não conseguiram vazar o goleiro que enfrentarão na Arena Condá. Elias guarnecia a meta da Chape naquele duelo. Agora, terão de vazar Artur Moraes, que sofreu apenas cinco tentos em todo o Campeonato Catarinense – quase um a cada três partidas.

Ao analisar este aspecto, porém, outro jogador de camisa verde e branca merece destaque. Luiz Otávio, zagueiro titular no primeiro jogo das finais, na Ressacada, e em compromissos recentes da Chapecoense, esteve em ação em seis jogos do Estadual e o time sofreu apenas um gol enquanto estava presente em campo.

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