A última rodada da primeira fase do Campeonato Catarinense, que será disputada nesta quarta-feira, às 22h, será eletrizante. Seis clubes, entre eles quatro grandes, estão na briga pelas três vagas que restam no G-4. Com surpresas desde a rodada de estreia, a competição não permite um palpite sobre os possíveis classificados. Cada clube tem uma carta na manga e suas estratégias para ir adianta. A seguir nossos comentaristas palpitam sobre qual o diferencial de cada um dos times para o jogo decisivo.
Continua depois da publicidade
CHAPECOENSE
Cleiton César – apresentador RBS TV de Chapecó
A Chapecoense tem três armas importantes para a rodada decisiva: A motivação do meia Régis, artilheiro do time, com três gols, que deve pela primeira vez começar o jogo como titular; a força da torcida na Arena Condá – com a promoção no valor dos ingressos e por ser uma decisão será o maior público do ano na Arena – e a estrela do técnico Gilmar Dal Pozzo, que voltou a brilhar. Mesmo às vezes tendo sido equivocado na escalação inicial, Dal Pozzo tem acertado nas substituições.
Continua depois da publicidade
FIGUEIRENSE
Renato Semensati, comentarista da CBN Diário
A vantagem do Figueirense é que tem vai jogar em casa e contra o adversário mais fraco da tabela de classificação – com sete pontos o Juventus está na lanterna. Além disso, o Alvinegro já está no G-4 e luta apenas por uma manutenção, para sair alguém terá que passar por ele e se isso acontecer é porque o clube deu moleza e se der moleza em uma rodada decisiva como esta, merecerá ficar fora. Além disso, as principais armas são o retorno de jogadores importantes como Assunção, Everton e Dudu, com o time quase completo o Alvinegro está com a vaga na mão e não pode deixá-la escapar.
MARCÍLIO DIAS
Marcos Castiel, editor de esportes do Diário Catarinense
Falar das chances do Marcílio Dias é mencionar em algo próximo ao inusitado. Não pelo futebol do Marinheiro, mas pela condição matemática que o Marinheiro chegou na rodada final. Não tem cálculo do professor Kmarão que seja favorável ao time de Itajaí. Mesmo assim, o futebol possui uma coleção de surpresas na história e ver a nação tricolor comemorando no Gigante das Avenidas não está fora de cogitação.
BRUSQUE
Everton Siemann, colunista do Jornal de Santa Catarina
Nenhum time é vice-líder de um campeonato tão equilibrado como o Catarinense deste ano por acaso, ainda mais quando ostenta uma sequência de seis jogos invictos. As principais armas do Brusque são a marcação forte e a valorização da posse de bola. Além disso, o equilíbrio é um diferencial da equipe dona do segundo melhor ataque e a defesa menos vazada do campeonato. Tendo o empate como vantagem, o Brusque entra em campo classificado. Se mantiver a bola no pé e a concentração para cadenciar o jogo, deixará a Arena Condá classificado. Mas a missão não é simples. Em casa, a Chapecoense conquistou 66% dos pontos que disputou.
Continua depois da publicidade
CRICIÚMA
Roberto Gaúcho – comentarista da RBS TV
Está difícil, o time está limitado. O Paulo Baier vai voltar e é um cara que pode desequilibrar, pois é o único jogador do Criciúma que estava fazendo gol. O Lucca tem que crescer nessa reta final. Tem o Maylson, que fez um gol bonito, de cabeça, contra o Juventus. Acredito que o futebol do Maylson vai crescer. Acho que o Maylson e o Paulo Baier são os dois jogadores que podem fazer diferença no Criciúma.
JOINVILLE
Elton Carvalho, editor de esportes do A Notícia
A principal arma do Joinville para vencer o Marcílio Dias é o atacante Edigar Junio. Ele é o termômetro do time. Seja pelo lado direito ou pelo lado esquerdo, é ele quem ajuda a produção dos laterais Wellington Saci e Murilo. E é pelos lados que o JEC consegue abastecer o centroavante Fernando Viana ou seu substituto imediato, Jael. Quando Edigar vai mal, o ataque não produz. O exemplo foi o jogo contra o Figueirense, em Florianópolis. O Joinville aposta também nas bolas paradas ofensivas de Wellington Saci. Com ele, o Tricolor chegou a dois gols no último jogo em casa, diante do Atlético-Ib.