Os funcionários do setor administrativo da empresa Arxo, de Piçarras, compareceram ao trabalho depois de terem sido impedidos de entrar pela Polícia Federal nesta quinta-feira.
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As atividades, no entanto, ficaram parcialmente comprometidas por não ter sido possível acessar o sistema de informática durante toda a manhã e conectar os computadores à internet.
Durante a ação da PF, que investiga o envolvimento da empresa no esquema de corrupção da Petrobras, os policiais vistoriaram todas as máquinas e levaram as cópias de arquivos.
Os técnicos de TI começaram o expediente nesta sexta-feira tentando colocar tudo de volta no lugar.
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A fábrica manteve o cronograma de atividades e não sofreu qualquer alteração mesmo com a presença de policiais na quinta-feira. Todos os pedidos serão entregues, assegurou a empresa, que é líder na fabricação de equipamentos para combustíveis.
Os funcionários evitaram falar com a imprensa nesta sexta-feira e os poucos que se dispuseram limitaram-se a dizer que estava tudo normal.
Até o final da manhã desta sexta-feira, ainda não havia um comunicado formal da organização para os trabalhadores sobre a investigação da Polícia Federal e que resultou em três mandados de detenção dirigidos aos donos e ao diretor financeiro da companhia, além da apreensão de dinheiro, relógios e de uma vasta documentação.
O único pedido feito pelas lideranças foi para evitar “bolinhos” e focar no trabalho.
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