Uma árvore plantada em Corupá, no Norte de Santa Catarina, causou um alerta para os agricultores. A Spathodea vem provocando a morte de abelhas, inseto que contribui na manutenção da biodiversidade da região. Nesta terça-feira (8), a prefeitura municipal orientou a população a cortar e evitar a proliferação.

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De acordo com Daniel Müller, gerente de agricultura, meio ambiente e desenvolvimento econômico, a planta, também conhecida como bisnagueira, tulipeira-do-gabão, xixi-de-macaco ou chama-da-floresta, produz uma toxina que após ingerida pelas abelhas, leva a sua morte.

– Ela produz uma flor vermelha atraente para as abelhas e assim que entram em contato, os insetos acabam morrendo – explica.

Müller lembra que a Lei Estadual 17.694 de 14 de Janeiro de 2019, não só permite o corte da planta, como proíbe a sua produção.

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A planta está presente em diversos pontos da cidade, um deles é na propriedade às margens da Rua Francisco Mees, bairro XV de Novembro, há uma Spathodea já de porte grande.

Árvore já foi proibida outras vezes

Em Joinville, os vereadores da Câmara aprovaram a proibição do plantio da bisnagueira em fevereiro de 2022. A proposta aprovada traz a recomendação de substituição das plantas por espécies nativas, mas não se trata de imposição.

Em dezembro de 2021, um projeto de lei que proíbe a produção de mudas, o plantio e determina o corte da planta foi aprovado na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). O Projeto de Lei (PL) 279/2020 amplia os efeitos de uma da lei estadual aprovada em 2019 e defende que a espécie é “potencialmente invasiva e as suas flores possuem alcaloides tóxicos”.

Sob supervisão de Lucas Paraizo

Árvore tóxica a abelhas causa preocupação para agricultores de Corupá

Árvore já foi proibida outras vezes

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