Um artista sueco que recebeu ameaças de morte depois de ter representado o profeta Maomé como um cachorro anunciou nesta quarta-feira que tem intenção de expor novamente usando como tema o fundador do Islã.

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– É importante continuar porque se cedermos às ameaças e retrocedermos, abandonaremos o princípio da democracia – declarou Lars Vilks, de 66 anos.

Vilks atraiu a atenção dos meios de comunicação de todo o mundo depois da publicação em 2007 de uma caricatura de Maomé no jornal regional Nerikes Allehanda, junto em um editorial sobre a liberdade de expressão.

O artista pretende expor em julho, em Malmo, a terceira cidade da Suécia, onde 40% da população, segundo a municipalidade, é integrada por imigrantes de primeira ou segunda geração de pessoas procedentes do Iraque, Bósnia, Líbano, Irã e Turquia.

O pintor indicou que vai retomar a mesma charge do profeta, com um corpo de cachorro, para caracterizá-lo em quadros de célebres de pintores como Monet, Rubens o Anders Zorn.

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Oito pessoas, incluindo Colleen LaRose, islâmica que se autodenomina “Jihad Jane”, foram presas em 2009 por ter planejado matar o artista.