A Alemanha está no sobrenome e no passaporte do arquiteto e artista plástico Marcos Rück, 56 anos. Também está na segunda língua, nas receitas que saboreia em casa e no espírito dos encontros familiares.

Continua depois da publicidade

Só o empreendedorismo, próprio de suas raízes que chegam ao Brasil por meio dos bisavós, foi vencido pela sensibilidade, esta materializada em arte.

Marcos, hoje coordenador do Museu de Arte de Joinville (MAJ), comemora 30 anos de criatividade. O descendente de alemães foi sensitivamente estimulado em casa, com

o pai, que toca diversos instrumentos de corda.

Continua depois da publicidade

Mas foi na faculdade de Arquitetura onde Marcos se encontrou definitivamente com as tintas e os papéis. Depois vieram os objetos, gravuras, pinceladas e colagens. Hoje, as atividades caminham paralelas à coordenação do MAJ.

O arquiteto, que tem dupla cidadania e viaja pelo menos uma vez ao ano para Munique, mostra com orgulho as impressões que dão os primeiros passos de uma futura autobiografia.

Nela constam a chegada da Alemanha dos bisavós maternos Zipperer, primeiros

colonizadores de São Bento do Sul, e dos paternos, que se instalaram em Corupá. Até entrar para a escola, Marcos falava somente alemão.

Continua depois da publicidade

Marcos já participou de 18 coletivas de artistas joinvilenses, foi vencedor do prêmio 8º Mostra Desenho Brasileiro do Museu Arte Contemporânea de Curitiba e em 2008 ganhou uma residência artística na Suíça.