Chega o início do ano e a bola volta a rolar com os campeonatos estaduais. Muitos criticam que os aludidos campeonatos existentes nos Estados deveriam ser abolidos, mormente pela baixa presença nos estádios. Particularmente, penso que, respeitando as posições em contrário, sua manutenção deve ser prestigiada.

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Com efeito, no final de semana iniciou mais uma edição em Santa Catarina. Essa, por sua vez, protagonizada por quatro times que compõem a elite do futebol brasileiro: Avaí, Chapecoense, Figueirense e Joinville. Os times principais terão um desafio muito duro para conter as demais equipes coadjuvantes: Metropolitano, Atlético de Ibirama, Guarani de Palhoça, Inter de Lages e Marcilio Dias. Equipes que vêm se preparando com afinco para jogarem de igual para igual com os grandes. Portanto, não existe adversário fácil, todos serão muito competitivos.

Dos 27 campeonatos estaduais, o catarinense é, sem sombra de dúvidas, o mais competitivo do Brasil. Não temos no páreo apenas três ou quatro equipes com possibilidades de conquista ao título de campeão, como nos demais campeonatos. Na espécie, temos 10 equipes com seguras possibilidades de vencer o disputado campeonato. Times que vêm se reforçando e, principalmente, organizando-se dentro e fora dos estádios.

Por outro lado, será uma competição em que as lentes estarão voltadas para os nossos clubes, visto que desbancamos grandes centros do futebol ao colocar na elite quatro equipes – até pouco tempo, não tínhamos grandes perspectivas no cenário da bola. Isso o tornará ainda mais competitivo. Em 2014, nosso Estado foi agraciado com a brilhante conquista da Série B pelo Joinville, algo que certamente se tornou um divisor de águas para o futebol catarinense. Essa tônica dá ao campeonato um prestígio todo especial, visto que grandes anunciantes e patrocinadores passaram a vislumbrar no campeonato uma nova perspectiva de mercado, deixando-o ainda mais competitivo.

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