Estamos em período eleitoral. Mas, a verdade é que muitos nem perceberam. Um dos motivos são as novas regras para as eleições municipais. Em vigor desde o ano passado, a lei nº 13.165, conhecida como Reforma Eleitoral 2015, promoveu inúmeras e importantes alterações para as eleições. Um dos maiores impactos foi no tempo de campanha eleitoral, reduzido pela metade. Agora, candidatos têm 45 dias para realizar as campanhas, que iniciaram em 16 de agosto. O período de propaganda dos candidatos em rádio e TV também teve alteração: caiu de 45 para 35 dias, com início em 26 de agosto.
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Infelizmente, para a maioria dos candidatos e da população a largada foi dada só agora. Entretanto, engana-se quem pensa e age assim. Não se faz política em 45 dias, nem podemos eleger alguém exclusivamente pelo perfil apresentado nesse período. Por isso, a importância de acompanhar o que acontece na política e no sistema como um todo sempre. É preciso buscar informações antes desse período eleitoral, seja para os novos candidatos ou aqueles que buscam a reeleição. Converse com colegas e familiares, procure por referências (a internet é uma gigante biblioteca com acesso facilitado a grande parcela da população), discuta e analise sobre os candidatos.
O que eles têm feito? Qual experiência e qualificação possuem? O que estão oferecendo em favor do nosso município? Como disse o procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava-Jato, “o brasileiro não pode perder a capacidade de se indignar”. Mas não basta se indignar. Ao encontro do que disse o procurador, é preciso agir para mudar o sistema político e o voto é só uma parte dele. É preciso estar sempre atento, discordar quando necessário e se fazer ouvir. Mais do que ir para as ruas em grandes manifestações, é preciso agir diária e incessantemente. Temos que agir pela justiça, pelo fim da corrupção. Nossas ações precisam ser coerentes com nossos discursos.
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O dia 2 de outubro (1º turno das eleições) está logo aí. Por isso, convido a todos a procurar saber o máximo possível sobre os candidatos. Até lá, sugiro outro voto: PEC 106, que reduz o número de parlamentares na Câmara dos Deputados de 513 para 385 deputados e no Senado de 81 para 54. Está disponível na internet aguardando a contribuição da população
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