Vários projetos fizeram Lages se destacar, entre os quais fortalecer o debate sobre turismo, tecnologia, pecuária, madeira e educação. E um dos desafios da cidade cravada além do horizonte, agora com um governador de coração e sotaque lageanos, será o de extrair o melhor das vocações por uma aliança de políticas públicas e protagonismo social marcante.

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Lages tem fragilidades pela falta de um projeto mais global e bem participativo de planejamento, compromissos mais viáveis com o meio ambiente e de uma aliança mais forte da sociedade e dos gestores públicos e privados. O papel das agroindústrias, agricultores e governo é estratégico e fundamental, pois contribuirá para uma produção de solidariedade e ações que devem valorizar ainda mais a região.

Com o governo estadual, Lages exercerá influência marcante nos negócios, não restando dúvidas que ao preservar esta realidade, Lages continuará credenciada como de excelência. Há muitos anos personalidades lageanas contribuem e exercem o exercício da cidadania e democracia, ajudadas por pessoas que desempenham trabalhos de significado incomensurável, o que desmistifica a falsa cultura de que “lageano é gaúcho cansado”, pois gaúcho sim, cansado nunca. Os lageanos não envelhecem para não atenuar o zelo, o ardor e a aptidão para criar, descobrir ou saborear nossa arte e tradição centenárias.

Chega de impaciência sobre nosso destino. Assim os lageanos terão mais 244 anos de estado de espírito que preservará a filosofia gaudéria, pois somos herdeiros de tradições singelas e superiores a tudo que já se tornou arrogante dentro e fora da porteira. Assim, vive-se em Lages porque ainda existem as sombras dos pinheiros que resvalam pelas vertentes e que guardam nosso caminho.

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