Para o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, a decisão do Comitê Olímpico Internacional (COI) de excluir o beisebol e o softbol do programa dos Jogos Olímpicos de Londres 2012 estabeleceu uma nova realidade olímpica.
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– Até então havia o conceito de que um esporte não saía do programa olímpico. Com esta decisão, o COI mostrou que a permanência dos esportes no programa olímpico passou a ser uma questão estratégica de cada Federação Internacional. A partir de agora, a cada quatro anos as Federações Internacionais que dirigem esportes olímpicos estarão sob este julgamento. Quem não souber se adaptar a esta nova realidade poderá sair do programa olímpico – avaliou, ressaltando que o mesmo trabalho será exigido dos esportes que quiserem se tornar olímpicos.
Embora não tenha divulgado seu voto “por uma questão de princípio”, Nuzman lamentou que a decisão do COI prejudique o trabalho que vem sendo pela Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol (CBBS).
Sobre as perspectivas do futsal, Nuzman disse que esta é uma oportunidade de ouro, pois apesar de a inclusão do futsal como modalidade olímpica do futebol não ter sido apresentada e discutida nas reuniões do COI em Cingapura, a diminuição do número de atletas em função da saída do beisebol e do softbol abre perspectivas para a entrada da modalidade no programa olímpico.
– O caminho está aberto, pois existem quotas de atletas a serem preenchidas. Tudo vai depender do trabalho que a FIFA fará junto ao COI – alertou.
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As informações são do Globo Esporte.com.