A arrecadação das receitas federais em setembro totalizou R$ 63,419 bilhões. O resultado equivale a um aumento real de 0,66% ante agosto, quando foram arrecadados R$ 63,411 bilhões. O montante também equivale a um aumento de 17,68% em relação a setembro do ano passado, corrigido pela inflação.

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A arrecadação federal de impostos e contribuições foi recorde para o mês de setembro, segundo a Receita Federal. A diferença para agosto, apesar de pequena, garante o crescimento constante da arrecadação em relação ao mês anterior. Além disso, há 12 meses consecutivos a arrecadação bate recorde. No acumulado do ano, a arrecadação federal soma R$ 573,604 bilhões, com um crescimento de 13,12% sobre a carga tributária federal em igual período do ano passado.

De acordo com análise técnica da Receita, o resultado decorreu, principalmente, da recuperação dos principais indicadores econômicos que geram mais arrecadação de tributos: produção industrial, venda de bens e massa salarial. Esses fatores impulsionam a cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e da contribuição previdenciária, que apresentaram forte crescimento no mês passado.

Conforme dados da Receita, a arrecadação de Imposto de Renda de Pessoas Físicas acumula alta de 7,30% em 2010, com R$ 12,933 bilhões até setembro, enquanto as receitas de IRPJ apresentam desempenho 3,36% superior ao do ano passado, com um total de R$ 64,836 bilhões.

No caso da arrecadação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de automóveis, houve crescimento de 200,72% de janeiro a setembro deste ano, na comparação com o mesmo período de 2009. O montante do tributo chegou a R$ 3,853 bilhões. A diferença é explicada pelo fim da alíquota reduzida do tributo em 31 março deste ano.

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