A morte de Suelen Sabino Alves, 21 anos, assassinada a tiros na Avenida Beira-Mar Norte, em Florianópolis, no ano passado, entrará para a lista de crimes insolúveis. A Delegacia de Homicídios da Capital não conseguiu provas para apontar a autoria e a Justiça determinou o arquivamento do inquérito policial.

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A decisão é do juiz Jaime Pedro Bunn, da Vara do Tribunal do Júri da Capital, no dia 6 deste mês. Com isso, a polícia deu como encerrada a investigação sem indiciar ninguém. Para o inquérito ser reaberto, a Delegacia de Homicídios terá de apresentar novas informações ou suspeitas sobre a autoria.

O DC apurou que uma das dificuldades dos investigadores teria sido a negativa da própria Justiça em atender pedidos de interceptações telefônicas de suspeitos.

Eles seriam criminosos do Morro da Caixa e, para a polícia, a morte teria sido causada em razão de briga por ponto de tráfico de drogas.

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Policiais acreditam que Suelen teria sido morta a mando de uma facção rival que pretenderia tomar as bocas de fumo que a jovem supostamente controlaria no Bairro Pantanal desde a morte de seu pai, o traficante Paulo Cesar Alves, o Cesinha. Ele foi assassinato em 2009 durante uma partida de futebol.

Suelen morreu na noite de 1º de dezembro de 2011. Ela dirigia um Citröen Air Cross na Beira-Mar quando foi executada por sete tiros vindos de um carro escuro que emparelhou com o dela. A polícia na época chegou a divulgar que havia identificado o veículo, mas a apuração não evoluiu.

Quatro meses antes de ser morta, a Polícia Civil havia pedido a prisão preventiva de Suelen, negada pela Justiça. A garota foi indiciada suspeita de ordenar a morte de um jovem na Capital.

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