“ As políticas públicas na área da saúde aparecem entre as prioridades dos eleitores brasileiros. Na pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Ibope, quase metade da população brasileira (49%) afirmou que melhorar os serviços de saúde deve ser prioridade para o governo federal em 2014. O debate deste cenário foi o tema do IV Congresso Brasileiro para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar (CBDEH).
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Os maiores especialistas do Brasil e do mundo apresentaram tendências e modelos públicos e privados praticados em diferentes países. A segurança e o bem-estar dos pacientes são responsabilidade não só de médicos e demais profissionais da atividade, mas também de quem projeta o ambiente que contribui para a cura. Um dos pontos de convergência diz respeito à descentralização das estruturas de saúde, uma tendência mundial quando se fala em melhorias no sistema e em hospitais humanizados. Já foi superado o modelo de grandes centros com diversas especialidades. O ambiente ideal deve comportar no máximo 200 leitos, pois a concentração não favorece a mobilidade das cidades, dificulta a gestão e o controle destes espaços.
Iluminação, cor, acústica, eficiência energética e ergonomia são fatores de alta relevância quando se pensa o ambiente hospitalar para o conforto do usuário e do profissional envolvido.
Os hospitais devem ser projetados de forma a aproveitar/reaproveitar melhor os recursos naturais, como iluminação e ventilação natural, reaproveitamento da água das chuvas, aquecimento solar, entre outras alternativas que deixam o edifício eficiente e diminuem a utilização de energia elétrica. Além dos benefícios ambientais, as medidas sustentáveis reduzem os gastos financeiros de operação e também de manutenção da instituição hospitalar.
Hoje estamos absolutamente em pé de igualdade com os países desenvolvidos. Precisamos de seriedade nos processos de gestão pública, porque competência técnica não nos falta. “
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