O ano de 2014 termina com gosto doce para Thaís Doreto, 35 anos. A arquiteta paulista trocou projetos, plantas e cálculos por colheres, farinha e caldas. Mudou também o espaço, uma construtora em Palhoça, na Grande Florianópolis – pela cozinha do apartamento, no bairro Capoeiras, na Capital. Até o começo do ano, a paulista formada em Campinas (SP) era responsável por um dos setores da empresa. Trabalhava em equipe e as exigências eram grandes. O alto grau de estresse era visível e a saúde estava afetada.

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Até que chegou o dia em que decidiu largar tudo. Pensar em uma nova atividade que não fosse tão desgastante.

– Sonhei que fazia doces. No dia seguinte, decidi mudar de profissão – diz.

Em março deste ano, abriu o próprio negócio. Faz bolinhos em miniatura (cupcakes) para presentear pessoas. Por enquanto, o atendimento é sob encomenda. Mas o resultado é tão positivo que ela pensa em ter o próprio atelier.

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Thaís sente-se melhor hoje. Conta que apesar de trabalhar bastante, consegue organizar melhor o tempo. Por causa do Natal, recebeu muitas encomendas. Atendeu aos pedidos e viajou entre Natal e Ano-Novo.

A lida com os doces trouxe um gosto mais especial para Thaís e o marido. O casal estava na fila de adoção e na mesma época a Justiça acatou o pedido. Dois irmãos biológicos, de cinco e oito anos, ganharam novos pais.

– Uma bênção essa coincidência, pois se estivesse na construtora teria menos tempo para os meninos – acredita.

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Com a família, 2015 será ainda mais gostoso para a paulista.