Minutos antes do apito inicial, a torcida organizada Os Tigres estendeu uma faixa, que dizia “Não vamos cair no apito!”, seguida por gritos de protesto contra a arbitragem. O protesto pareceu breve, mas foi apenas uma prévia do que estava por vir ao longo dos primeiros 45 minutos de jogo.
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Nove mil pessoas lotaram as arquibancadas do Heriberto Hülse e levaram sua paixão para incentivar o time com cantos e fanfarras, como sempre fazem nos jogos em casa. Mas, desta vez, o torcedor colocou o incentivo em pé de igualdade com os gritos de protesto e xingamentos contra a arbitragem, que se intensificaram ao longo do primeiro tempo do jogo e conforme o árbitro mineiro Ricardo Marques Ribeiro conduziu a partida, com dois lances duvidosos que poderiam ter dado pênalti ao Criciúma.
No segundo tempo a paixão falou mais alto e a torcida entoou os cantos de apoio o tempo todo, na expectativa de ver o gol da vitória. Mas apesar da luta, o resultado não veio. Com o empate, o Criciúma pontua depois de três derrotas, e soma 33 pontos, mas continua estagnado em 19º lugar na tabela.
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